Mãe e quatro filhos são libertados após serem feitos reféns em Salvador

25 set 2023
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Uma mulher e quatro filhos foram feitos reféns por homens armados na noite do domingo (24) em Salvador. As vítimas foram resgatadas na manhã desta segunda (25). O estado da Bahia vive uma onda de violência e criminalidade.

 

O crime aconteceu no bairro Dom Avelar, na capital baiana, segundo a Polícia Militar. Seis suspeitos foram presos, e um adolescente de 16 anos, apreendido.

 

Os homens e o adolescente invadiram o imóvel por volta das 22h30 do domingo, de acordo com a polícia, após trocarem tiros com policiais. Os criminosos chegaram a transmitir parte do sequestro por meio das redes sociais.

 

Leia: Criminosos transmitem sequestro de família ao vivo 

 

Um adolescente de 17 anos foi libertado na madrugada. Os outros quatro reféns foram libertados apenas por volta das 6h30 desta segunda, após negociação entre a polícia e os sequestradores. A família que foi vítima passa bem.

 

Os suspeitos se renderam e depois foram conduzidos pela polícia para uma delegacia. Eles estavam com drogas. Além disso, a polícia apreendeu três pistolas, munições e celulares dos suspeitos. Um deles usava tornozeleira eletrônica.

 

O governo Jerônimo Rodrigues (PT) enfrenta um dos momentos mais graves na gestão da segurança do estado, com o acirramento da guerra entre facções, chacinas e escalada da letalidade policial, com epicentro nas periferias das cidades, cujas famílias vivenciam a morte diária de uma legião de jovens negros e pobres.

 

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam a Bahia como o estado com maior número absoluto de mortes violentas do Brasil desde 2019. Em 2022, o estado conseguiu reduzir em 5,9% o número de ocorrências, fechando o ano com 6.659 assassinatos.

 

A Bahia foi, no ano passado, o estado com mais mortes decorrentes de intervenção policial, com 1.464 ocorrências -o que dá uma média de 28 casos por semana. Desde 2015, o número de mortes registradas como autos de resistência quadruplicou no estado.


FONTE: Estado de Minas


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