ATP cria seguro financeiro para jogadores do Top 250

22 ago 2023
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A ATP, associação que organiza o circuito de tênis masculino, anunciou nesta terça-feira (22) a criação de um seguro financeiro para os 250 melhores jogadores do mundo, que irá garantir a cada um deles um salário mínimo anual e uma renda extra em caso de lesão de longa duração.

Ao término de cada temporada, a ATP vai garantir a cada jogador do Top 250 um rendimento mínimo de acordo com a posição do ranking.

Assim, a ATP completará a renda dos jogadores do Top 100 com até US$ 300 mil (R$ 1,4 milhão na cotação atual), até US$ 150 mil (R$ 741 mil) para os classificados entre a 101ª e a 175ª posições, e US$ 75 mil (R$ 370 mil) para os demais até o número 250.

"Este seguro permitirá aos jogadores planejar sua temporada com mais segurança, se concentrar mais no jogo e investir em suas equipes", afirma a ATP.

A associação também pretende garantir uma ajuda financeira aos jogadores que não puderem "jogar pelo menos nove torneios ao longo da temporada no circuito da ATP ou Challenger devido a lesões".

Estas ajudas também estarão ligadas ao ranking dos jogadores: US$ 200 mil (R$ 988 mil) para o Top 100, US$ 100 mil (R$ 494 mil) do número 101 ao número 175, e US$ 50 mil (R$ 247 mil) do número 176 ao número 250.

Por último, a ATP vai oferecer adiantamentos sobre ganhos futuros aos jogadores que entrarem pela primeira vez no Top 125.

Esses tenistas terão acesso imediato a um financiamento de US$ 200 mil, pagos antecipadamente sobre a temporada seguinte e devolvidos depois através de prêmios arrecadados nos torneios.

"Ser jogador profissional de tênis traz recompensas incríveis, mas também é uma jornada desafiadora, principalmente para aqueles que estão começando suas carreiras", afirmou o tenista búlgaro Grigor Dimitrov, membro do conselho de jogadores da ATP.

O circuito da ATP é frequentemente criticado por alguns jogadores devido à desigualdade entre os melhores tenistas, que recebem grandes quantias em dinheiro, e os de ranking mais baixo, que precisam fazer grandes sacrifícios para financiar viagens e treinadores.


FONTE: Estado de Minas


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