Pelo menos 30 mortos em inundações históricas na China

05 ago 2023
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As chuvas torrenciais que atingem o norte da China provocaram, neste sábado (5), ao menos mais 10 mortes na região de Pequim, o que elevou o número de vítimas fatais a 30 desde o início da semana.

Pelo menos 10 mortes e 18 pessoas desaparecidas foram registrados no sábado na província de Hebei, vizinha da capital, segundo um balanço ainda provisório dos fenômenos inéditos por sua intensidade em uma região em que habitualmente falta água.

O tufão Doksuri, que foi rebaixado para a categoria de tempestade após atingir as Filipinas, varreu a China nos últimos dias com chuvas torrenciais.

Pequim e sua região metropolitana foram particularmente afetadas.

Graças à melhora nas condições climáticas, as operações de limpeza continuam neste sábado depois das piores chuvas em anos, que destruíram a infraestrutura e inundaram bairros inteiros.

A região mais afetada é Hebei, perto de Pequim, onde enormes extensões de água inundam a província ao longo de quilômetros.

Na cidade de Baoding, que tem 11,5 milhões de habitantes e é conhecida por sua produção de aço, mais de um milhão de pessoas se veem afetadas por essas inundações, segundo a prefeitura, que informou sobre ao menos 10 mortos e 18 desaparecidos neste sábado, e mais de 600 mil pessoas evacuadas.

A situação também é crítica em Zhuozhou, onde grande parte da população está inundada.

Fotos aéreas da cidades, tiradas pela AFP na quarta-feira, mostram ruas comerciais transformadas em rios de água barrenta.

Outras mostram terras agrícolas completamente submersas.

A China tem sofrido com fenômenos meteorológicos nos últimos meses, de ondas de calor a chuvas torrenciais, que resultam em vítimas fatais.

Os desastres naturais causaram 147 mortes e desaparecimentos no mês passado, informaram as autoridades da China na sexta-feira, depois de que as chuvas mais intensas já registradas atingiram a capital do país.

O ministério chinês de Gestão de Emergências declarou que 142 das mortes e desaparecimentos registrados em julho foram provocados pelas inundações ou por desastres geológicos.


FONTE: Estado de Minas


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