Assassinos do rapper XXXTentation são condenados à prisão perpétua

06 abr 2023
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Os três homens condenados por assassinar o rapper XXXTentation, em 2018, na Flórida, passarão o restante de suas vidas em uma prisão americana, após terem sido condenados, nesta quinta-feira, à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. A sentença foi proferida por um tribunal de Fort Lauderdale, no sudeste do estado.

A estrela ascendente do rap, cujo nome real era Jahseh Onfroy, tinha 20 anos quando foi assassinado a tiros, em plena luz do dia, em Deerfield Beach, norte de Miami (sudeste).

Dedrick Williams, de 26 anos, Trayvon Newsone (24) e Michael Boatwright (28) compareceram no tribunal para conhecerem suas sentenças, 16 dias depois que um júri os condenou por homicídio em primeiro grau, ou seja, com premeditação.

O juiz Michael A. Usan leu a sentença e lembrou o que significava: que nunca sairão com vida da prisão. Os três condenados escutaram em silêncio sem esboçar nenhuma reação.

Em 18 de junho de 2018, um veículo 4x4 fechou a passagem do carro de XXXTentation, e dois de seus ocupantes dispararam contra o rapper para roubar uma bolsa com 50.000 dólares (R$ 187.500, na cotação da época) em cédulas e então fugir.

Segundo a acusação, Boatwright e Newsome saíram armados do carro, e foi o primeiro que matou o cantor. Williams, por sua vez, foi acusado de ser o condutor do veículo e o autor intelectual do assalto.

Um quarto suspeito, Robert Allen, de 26 anos, testemunhou contra os outros três acusados, meses depois de se declarar culpado do assassinato em segundo grau, sem premeditação, e roubo à mão armada.

No momento de sua morte, a carreira de XXXTentation estava começando a decolar, após ficar conhecido na plataforma SoundCloud. Seu álbum "?" alcançou o primeiro lugar da lista da Billboard e estava ganhando inúmeros fãs com canções que frequentemente falavam de sua depressão.

O rapper também ficou conhecido por seu histórico criminal. Em 2016, foi preso por agredir uma mulher grávida, por detenção ilegal de pessoas e manipulação de testemunhas


FONTE: Estado de Minas


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