Autoridades alertam sobre formação de ‘megacartel’ do narcotráfico na Costa Rica

19 jun 2023
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

Autoridades da Costa Rica alertaram, nesta segunda-feira (19), sobre a potencial formação de um "megacartel" de narcotraficantes locais, que supostamente compram a droga na Colômbia e a transportam pelo mar ao país centro-americano.

"O fato de que costarriquenhos se deslocam ao território colombiano para adquirir droga e buscam transferi-la internacionalmente à Costa Rica em barcos costarriquenhos com tripulação nacional confirma (...) o risco de que no país esteja se formando uma megaquadrilha dedicada ao tráfico de drogas em suas múltiplas facetas", afirmou o ministro de Segurança Pública, Mario Zamora.

O ministro de reuniu nesta segunda com autoridades da Agência para o Controle de Drogas (DEA) dos Estados Unidos a fim de "melhorar o apoio internacional para a Costa Rica na luta contra o flagelo do narcotráfico", informou o ministério em um comunicado.

As suspeitas das autoridades sobre a possível criação de um grande cartel de tráfico de drogas costarriquenho se deve às viagens de organizações criminais locais de Limón, cidade na costa do Caribe com o maior porto de exportação da Costa Rica, até a costa do Pacífico e a zona norte fronteiriça com a Nicarágua.

Segundo as autoridades, a droga normalmente chega à costa do Pacífico da Costa Rica em embarcações que saem da Colômbia, atravessam por terra até o litoral do Caribe e é escondida e despachada em contêineres de mercadorias para a Europa e os Estados Unidos.

O Ministério de Segurança Pública confirmou a prisão de vários costarriquenhos por parte da Colômbia com toneladas de maconha e uma "significativa quantidade de cocaína", que pretendiam "contrabandear da Colômbia para a Costa Rica".

A Costa Rica está imersa na operação especial contra o crime organizado "Costa Rica Segura Plus", que visa enfraquecer a capacidade dos grupos criminosos no país. Só em maio, foram detidas mais de 1.600 pessoas.


FONTE: Estado de Minas


VEJA TAMBÉM
FIQUE CONECTADO