BH retirou 925 cães e 593 gatos das ruas neste ano

01 set 2023
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A prefeitura de Belo Horizonte divulgou dados sobre o resgate de animais de pequeno, médio e grande porte em vias públicas, sem a presença dos tutores. Em 2023 foram retirados das ruas 99 animais de médio e grande porte, como cavalos, bois e cabras.
O controle de animais em vias é uma tarefa realizada pela PBH de maneira recorrente e visa diminuir a transmissão de doenças para humanos, acidentes de trânsito, abandono e os maus-tratos. Neste ano, foram recolhidos 925 cães e 593 gatos em vias e sem tutores próximos. 
Os bichos de pequeno porte são recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonose (CCZ) e passam por consulta com veterinário, são vermifugados, recebem vacina contra raiva e passam pelo controle de ecto e endoparasitas. 
Os tutores têm até 2 dias após a captura para pegar os animais. Ao fim do prazo, os cães e gatos são encaminhados para adoção, das 9h30 às 16h30, no CCZ. Para o processo de adoção é necessário ser maior de idade, apresentar carteira de identidade e comprovante de endereço.
Os animais adotados, com idade superior a 4 meses, saem castrados e microchipados. Filhotes abaixo de 4 meses saem com a castração garantida.
Recentemente, por alteração na Legislação Federal, exigindo mudanças físicas em veículos usados para transportar animais de médio e grande porte, os cavalos, bois e cabras estão sendo provisoriamente recolhidos pela Guarda Municipal e parceiros do município.
 O CCZ recebe os animais de médio e grande porte recolhidos, resguardando ao tutor, após a chegada ao equipamento, o direito de resgatá-los no prazo de até cinco dias úteis, depois de realizar o pagamento das taxas de apreensão e diária (R$ 78,16 pela captura e R$ 78,16 por dia de permanência). A Secretaria Municipal de Saúde  executa ações de controle vetorial, por meio da aplicação de carrapaticida, como forma de prevenção à febre maculosa. 
A PBH reforça que o abandono e maus-tratos de animais é crime e deve ser denunciado à Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Fauna de Minas Gerais.
 
*Estagiário com supervisão do subeditor Diogo Finelli.

FONTE: Estado de Minas

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