Blinken chega à Arábia Saudita para fortalecer relações com aliado

06 jun 2023
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O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, chegou nesta terça-feira (6) à Arábia Saudita com o objetivo de fortalecer as relações entre os Estados Unidos e o país árabe, discutir o conflito no Sudão e a normalização dos laços com Israel.

Blinken chegou à noite em Jidá, às margens do Mar Vermelho, onde se encontrará com o príncipe herdeiro e líder de facto do reino, Mohammed bin Salman, de acordo com um funcionário americano que falou sob condição de anonimato.

As relações entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita são complicadas desde que o governo de Joe Biden acusou o rico Estado do Golfo de violações dos direitos humanos e de influenciar os preços do petróleo.

A viagem de Blinken coincide com a mediação que os Estados Unidos e a Arábia Saudita estão realizando no conflito no Sudão, onde não conseguem fazer cumprir várias tréguas entre os generais em guerra.

Os Estados Unidos se declararam dispostos a retomar as discussões em Jidá com os emissários de ambos os lados se estes forem "sérios" em sua vontade de respeitar o cessar-fogo, o que facilitaria o fornecimento de ajuda humanitária.

Os esforços de paz no Iêmen, onde a Arábia Saudita apoia as forças pró-governo contra os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, também devem estar na agenda das discussões.

Após Jidá, Blinken viajará na quarta-feira para Riade, onde participará de uma reunião dos ministros das Relações Exteriores do Conselho de Cooperação do Golfo.

Na quinta-feira, na capital saudita, ele presidirá ao lado do contraparte saudita uma reunião da coalizão dos países que lutam contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), criada em 2014 e que reúne dezenas de países.

Outro tópico que deve estar na agenda são os esforços em direção à normalização das relações entre o reino saudita e Israel.

Nos últimos anos, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos normalizaram suas relações com Israel, rompendo décadas de consenso árabe que condicionava o estabelecimento de relações com aquele Estado à solução da questão palestina.


FONTE: Estado de Minas


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