Cabos roubados em Minas cobrem a distância de BH a Juiz de Fora

09 out 2023
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A quantidade de cabos de telecomunicações roubados em Minas Gerais no primeiro semestre deste ano quase cobre uma distância entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. O levantamento é da Conexis Brasil Digital, que representa as principais operadoras de telefonia e internet do país.
 
O resultado aponta que 262.332 metros desses materiais foram levados por ladrões de janeiro a junho, o que representa cerca de 262,3 quilômetros, sendo o quarto estado no ranking que mostra onde mais os cabos são furtados no país. 
 
O líder é São Paulo, que no primeiro semestre deste ano, teve 664.082 metros de cabos furtados ou roubados. O segundo estado mais afetado foi o Paraná, com 591.054 metros de cabos e em terceiro a Bahia, 296.130 metros.
Em todo Brasil, foram roubados e furtados 2,89 milhões de metros de cabos de telecomunicações. O volume de cabos roubados e furtados no primeiro semestre deste ano aumentou 21,4% em relação ao segundo semestre de 2022, quando foram roubados 2,38 milhões de metros, e 23,5% em relação ao primeiro semestre do ano passado, quando o volume chegou a 2,34 milhões de metros.

Combate

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A Conexis Brasil Digital diz que tem defendido uma ação coordenada de segurança pública envolvendo o Judiciário, o Legislativo e o Executivo, tanto o federal quanto os estaduais e municipais, e a aprovação de projetos de lei que aumentem as penas dos crimes de roubos e furtos de cabos e ajudem a combater essas ações criminosas.
 
Segundo a empresa, o setor pede ainda o avanço de projetos de lei e ações dos governos que tratem com mais dureza, não apenas sob a ótica penal, as empresas que fazem a receptação dos materiais subtraídos por meio de ações criminosas.
 
O setor também defende a punição de empresas que compram equipamentos furtados ou roubados, além da mudança da regra que penaliza as operadoras quando o serviço é interrompido em decorrência do crime.
 
A Polícia Militar e Civil foram procuradas pelo Estado de Minas, mas até o momento não houve retorno. 

FONTE: Estado de Minas

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