Caso Rafaela Drumond: delegado e investigador que trabalhavam com escrivã prestam depoimento

29 jun 2023
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Itamar Cláudio Netto e Celso Trindade de Andrade eram superiores dela, que foi encontrada morta na casa onde morava no dia 9 de junho. Na última semana, os dois foram transferidos para Conselheiro Lafaiete. Rafaela Drumond, escrivã da Polícia Civil

Reprodução/Redes Sociais

O delegado Itamar Cláudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade prestam depoimento nesta quinta-feira (29) em Barbacena, no Campo das Vertentes. Eles eram superiores da escrivã Rafaela Drumond, que foi encontrada morta na casa onde morava no dia 9 de junho. Na última semana, os dois foram transferidos de Carandaí para Conselheiro Lafaiete.

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Segundo apuração da reportagem da TV Integração que está no local, são realizadas oitivas — ato de ouvir as testemunhas ou as partes de um processo.

De acordo com publicação do governo, Itamar Cláudio foi removido das atribuições de Carandaí “a pedido” próprio, enquanto Celso Trindade foi a “ex officio” — ou seja, por iniciativa da administração pública.

A instituição, entretanto, ainda não informou se as transferências possuem relação com o inquérito e com a investigação em curso.

Corregedoria da Polícia Civil em Barbacena

Thaís Fullin/TV Integração

Caso passou a ser investigado em BH

As transferências dos dois foram publicadas um dia após a Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPC), de Belo Horizonte, assumir, de forma exclusiva, a presidência do inquérito policial que apura a morte da escrivã.

Até então, as investigações estavam sendo conduzidas pela polícia em Barbacena. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber o porquê do delegado e investigador estão sendo ouvidos na cidade, já que a apuração ocorre na capital mineira.

Delegado é citado em áudio

Em áudios enviados por Rafaela a uma amiga em fevereiro deste ano, ela conta que chegou a relatar ao delegado responsável pela unidade de Carandaí os assédios que vinha sofrendo no ambiente de trabalho.

"Outro dia cheguei na delegacia e falei tudo para o delegado e mostrei esse vídeo. Ele [disse] 'você vai querer tomar providência?', mas ele não queria que eu tomasse providência, porque ia sobrar pra ele também", disse Rafaela, na ocasião.

Rafaela contou a amiga que mostrou o registro em vídeo para o delegado responsável

Itamar Cláudio Netto era o único delegado lotado na unidade de Carandaí. O material está sendo analisado pela Polícia Civil. Além dos áudios, um vídeo em que ela aparece sendo ofendida por um suposto colega está sendo periciado.

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FONTE: G1 Globo

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