Celular de escrivã encontrada morta em casa no interior de Minas Gerais é periciado

15 jun 2023
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Rafaela Drumond, de 31 anos, foi encontrada morta na última sexta-feira (9) em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. Há denúncias de que ela sofria assédio durante o trabalho, conforme o Sindep-MG. O que se sabe sobre a morte da escrivã em MG

O celular da escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, encontrada morta pelos pais na última sexta-feira (9) em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, está sendo periciado. Ele foi encontrado na casa dela e recolhido pela Polícia Civil. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (15) pelo chefe do departamento da corporação de Barbacena e responsável pelas investigações, Alexander Soares Diniz.

O caso foi registrado como suicídio. A jovem havia procurado o sindicato para denunciar assédio no trabalho uma semana antes da morte. Após o suicídio, a Polícia Civil informou que acionou a corregedoria e que investiga as circunstâncias da morte. Uma investigação administrativa também é feita para apurar possíveis transgressões disciplinares na delegacia.

A morte passou a ser investigada depois que a corregedoria informou que a jovem havia denunciado assédio sexual e pressão na delegacia em que trabalhava.

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Diniz ainda disse que nenhuma reclamação feita por Rafaela chegou ao seu conhecimento. O departamento de Barbacena é responsável pela delegacia de Carandaí.

"Se tivesse chegado até mim, iríamos levar o caso até a corregedoria", disse.

A morte passou a ser investigada depois que a corregedoria informou que a jovem havia denunciado assédio sexual e pressão na delegacia em que trabalhava. Diniz não divulgou se há algum funcionário investigado neste caso.

Morte de escrivã em MG: veja o que se sabe e o que falta esclarecer

Segundo a diretora do Sindep-MG, Raquel Faleiro, Rafaela procurou o sindicato uma semana antes da morte denunciando assédio sofrido no ambiente de trabalho. Os detalhes do caso não foram divulgados.

O sindicato e a polícia não informaram quem era o denunciado por assediar a escrivã. Ela trabalhava na delegacia de Carandaí. A corregedoria não divulgou se algum funcionário foi ouvido.

Diretoria do sindicato fala sobre denúncia de escrivã morta em MG

Segundo o pai, Aldair Divino, a família tinha percebido o comportamento diferente da jovem nos últimos meses. No entanto, eles acharam que a mudança de humor era pelo excesso de horas de estudos para um concurso no cargo de delgado.

“Há três meses minha filha não estava no estado normal”, disse.

A família contou que a jovem nunca compartilhou os episódios de assédio que passava e só soube do caso após a morte.

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FONTE: G1 Globo

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