País vai pagar R$ 440 milhões para povoar ilhas remotas

26 jun 2023
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Se você já sonhou em morar em uma ilha remota e ainda receber para isso, a oportunidade chegou. O governo da Irlanda, território pertecente à Coroa britânica, está ativando um projeto de revitalização e repovoamento de 30 ilhas remotas do país.
Segundo informações da Revista "Forbes", o programa "Nossas Ilhas Vivas" é um projeto que inclui algumas ilhas como a de Arranmore, de Clare e de Bere. Essa última é conhecida como um paraíso tranquilo e muito popular entre ciclistas, observadores de aves e amantes de plantas.
Nestes lugares bastante isolados do resto do mundo, em geral, há poucos habitantes. A título de exemplo, a ilha de Clare tem uma população de apenas 160 pessoas. A estratégia do governo irlandês para os próximos 10 anos é criar comunidades prósperas e que possam se manter por várias gerações.
Além disso, é a intenção da administração nacional diversificar as economias das ilhas, tornando-as mais atraentes para trabalhadores remotos e criar vagas de carreira para as pessoas que irão residir por lá. Essa iniciativa não é novidade no Velho Continente, algumas cidades e regiões da Itália também estão oferecendo dinheiro para povoar locais remotos.Leia também: Mineira é encontrada morta na Irlanda depois de festa de réveillon
No entanto, esse apoio financeiro, no valor de € 84.000 (cerca de R$ 440 mil), tem uma ressalva. O objetivo é revitalizar propriedades abandonadas que estão presentes na paisagem da ilha. Os possíveis moradores precisam comprar e possuir uma residência, desde que tenha sido construída antes de 1993 e esteja vaga por pelo menos dois anos. 
Os aportes financeiros do governo irlandês são destinados exclusivamente para os trabalhos de construção, como melhorias estruturais e reformas. Outro ponto é que embora qualquer pessoa possa comprar uma propriedade na Irlanda, é necessário estar elegível para dupla cidadania, naturalização ou o processo de obtenção de um visto de trabalho. As inscrições para o projeto estarão disponíveis até o dia 1º de julho.

FONTE: Estado de Minas


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