Piloto russo voa devagar para aumentar salário e acaba demitido

26 maio 2023
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!
Um comandante de Boeing na Pobeda, uma companhia aérea russa de baixo custo com frota composta exclusivamente por jatos Boeing 737-800, foi demitido após voar propositalmente mais devagar para aumentar seu salário. De acordo com informações divulgadas pelo canal Aviatorshchina no Telegram, o piloto estabeleceu um 'recorde de lentidão' durante três meses consecutivos.
Na Pobeda, o salário dos pilotos é calculado com base no tempo de voo, e não na distância percorrida. O comandante em questão programava o Boeing 737 para voar a Mach 0.73, ou cerca de 871 km/h, em vez do Mach 0.76 mínimo estabelecido pela companhia para determinados voos, resultando em uma diferença de 36 km/h. Durante os três meses, ele realizou 66 voos nessa velocidade reduzida.
Embora a diferença de velocidade possa parecer pequena, a prática reiterada permitiu ao piloto ganhar %u20BD30.000 rublos adicionais, o equivalente a aproximadamente R$1.880. Na atual conjuntura econômica da Rússia, essa quantia é considerável. A Pobeda descobriu o comportamento do piloto quando notou que ele estava ganhando acima da média e o demitiu imediatamente. Estima-se que a atitude do comandante gerou um prejuízo de %u20BD500 mil rublos (cerca de R$31 mil) à empresa.
 
 
Situação semelhante acontece com pilotos da Cathay Pacific, companhia aérea sediada em Hong Kong, que estariam taxeando mais lentamente para aumentar seu tempo a bordo e, consequentemente, seus salários. A Cathay Pacific percebeu que os aviões estavam demorando mais para chegar ao portão do Aeroporto Internacional Chek Lap Kok, e uma análise mostrou que algumas aeronaves estavam taxeando a velocidades bem abaixo do limite aceitável.

FONTE: Estado de Minas


VEJA TAMBÉM
FIQUE CONECTADO