PM apreende 11.400kg de queijo artesanal no meio de ratos e moscas em Minas

14 abr 2023
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A Polícia Militar de Meio Ambiente de Minas Gerais, em ação conjunta com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), apreendeu 11.400kg de queijo impróprio para consumo humano na zona rural do município de Riachinho, no Noroeste de Minas. A apreensão ocorreu na madrugada de 14 de abril.
Em uma casa abandonada, os policiais encontraram 8.000kg de queijo artesanal armazenados de forma inadequada, em uma salmoura feita dentro de caixas d'água descobertas e a céu aberto, debaixo de uma árvore. 
O tenente Marcos Paulo, responsável pelo caso, relatou que o local estava cheio de ratos, e vídeos gravados na ocasião mostram a presença de cachorros abandonados que circulam próximos às caixas d'água. Além disso, os queijos estavam infestados de larvas e moscas.
 
 
Os alimentos estavam sendo mantidos nas salmouras para conservação. Antes de serem comercializados, eram lavados, e os queijos considerados impróprios, eram triturados e trazidos de volta para o processo de comercialização. As vendas aconteciam, principalmente, em Brasília e em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

Mais um caso 

Ao longo da operação, os policiais militares do meio ambiente abordaram uma caminhonete transportando clandestinamente 400kg de queijo artesanal mantidos de forma inadequada. O alimento estava em recipiente sem acondicionamento térmico, sem rótulo e fora das normas sanitárias. 
O destino do veículo era a cidade de Bonfinópolis, na Região Noroeste de Minas Gerais.O motorista da caminhonete foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Unaí.
Os queijos artesanais apreendidos em ambos os casos foram destinados para destruição no aterro controlado de Bonfinópolis e outra parte encaminhada para destruição no aterro controlado de Unaí.

Recorrência do crime

Na mesma casa abandonada, em ocasião anterior, foram apreendidos 3kg de queijo artesanal mantidos nas mesmas condições. No mesmo município, porém em outra casa abandonada, foram apreendidas 32 toneladas do alimento impróprio para consumo, em 2017. O tenente que atua no caso acredita que essa seja uma prática cultural em Riachinho.

FONTE: Estado de Minas

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