‘Só queremos justiça’, diz irmão de cabeleireira encontrada morta

24 jun 2023
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O velório e enterro da cabeleireira Ana Raquel de Brito, de 32 anos, ocorre na manhã deste sábado (24/6), no cemitério Parque Renascer, em Contagem. A mulher foi encontrada morta em um carro, após ficar desaparecida por dois dias. 
Ana Raquel trabalhava em um salão no bairro General Carneiro, em Sabará, e enquanto atendia uma cliente, um grupo invadiu o estabelecimento, agrediu as mulheres e as colocou em um veículo. Ela estava desaparecida desde a noite de quarta-feira (21) e foi encontrada em um carro na madrugada de quinta. 
No enterro, o irmão da vítima, Maxwell Brito, lamentou muito o crime e pediu respostas. "No momento eu só quero saber das autoridades o que está acontecendo, se sabem quem são os autores, se já conseguiriam os pegar e onde está a menina que também sumiu. Só desejamos justiça", afirma. 
Para o tio da cabeleireira, Ozires Cordeiros, também fica a revolta. "Ela não tinha envolvimento nenhum. Foi atingida por ver o crime, era só uma comerciante. Isso é uma tragédia", diz. 

Entenda o caso

Na quarta (21), Katlyn Oliveira, de 29 anos, foi até o salão de Ana Raquel com a filha, de 7 anos. Um grupo de pessoas invadiu o estabelecimento enquanto as duas estavam no local, agrediu as mulheres e as colocou em um veículo. 
Durante patrulhamento no bairro Nações Unidas, os militares encontraram o corpo de Katlyn caído no meio da via, com exposição de massa encefálica. 
Durante a madrugada de sexta-feira (23/6), o corpo de Ana Raquel foi encontrado um Chevrolet Onix Plus parado em um local ermo da BR-040. O carro estava sujo e em nome de uma mulher, sem irregularidades.
 
Durante o registro da ocorrência, o advogado da dona do carro compareceu ao local informando que a mulher teve o veículo roubado e que ela o localizou através do rastreador no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte. 
 
Ela e o irmão usaram a chave reserva para abrir o carro e andaram por alguns quilômetros até perceberem o corpo da mulher no banco de trás. O advogado ainda contou que a mulher entrou em desespero, abandonou o veículo trancado e foi em busca da ajuda jurídica.
 
A criança que estava no salão junto das vítimas segue desaparecida. A Polícia Civil investiga o caso.
(Com informações de Bruno Barros, Bel Ferraz e Pedro Faria)

FONTE: Estado de Minas

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