Tragédia: Vídeo mostra momento em que carro em alta velocidade invade local

13 set 2023
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Câmeras de segurança gravaram o momento em que o motorista de 24 anos acelera o carro em alta velocidade no bairro Aeroporto, em Juiz de Fora, e atropela 12 pessoas durante o Torneio Leiteiro das Campeãs, na madrugada do último sábado (9/9).

 
Nas imagens é possível perceber o motorista em alta velocidade. Quem estava presente repara no veículo. Segundos depois, eles saem correndo para ver o que tinha acontecido. O evento ocorria no estacionamento do Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. 

 

Por causa do acidente, Helena Peters Macedo, de 3 anos, morreu. Além da criança, Dionísia Marinho, de 56 anos, também morreu. O motorista foi linchado pelas pessoas que viram o acidente e está internado em estado grave no HPS de Juiz de Fora. Ele está sob escolta policial. Caso sobreviva, ele sairá do hospital direto para a cadeia. 

 

'Voltou para matar'

 

Uma das pessoas que viu o acidente foi Clara Eliz Freitas, de 23 anos. A irmã dela foi uma das atropeladas, mas teve ferimentos leves. 

 

Clara contou que o evento já havia terminado, quando os momentos de tensão começaram. “Todo mundo estava indo embora normalmente. Ele só acelerou o carro sem ver quem estava à frente dele”, disse.
 
O atropelamento foi motivado por uma briga dentro do festival. Segundo informações da Polícia Militar (PM) e relatos de testemunhas, o suspeito discutiu e foi expulso do local. Ele aguardou o momento de saída para acelerar o veículo em cima das pessoas. “Já estávamos todos indo embora, e ele voltou com o carro, atropelando quem estava na frente. Ele não estava de brincadeira, ele voltou para matar”, relatou Clara.

 

Polícia Civil pediu ajuda na investigação

 

Na tarde da última segunda-feira (11/9), o delegado responsável pelo caso, Samuel Neri, gravou um vídeo e pediu para que a população ajude a Polícia Civil nas investigações enviando vídeos e imagens do atropelamento. Nos últimos dias, segundo a PC, dez pessoas foram ouvidas como testemunhas do caso. 

FONTE: Estado de Minas

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