Três detentos ficam feridos em confrontos com armas de fogo em prisão no Equador

14 abr 2023
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

Pelo menos três presos ficaram feridos, nesta sexta-feira (14), em vários choques com disparos em uma penitenciária de Guayaquil, no Equador, onde seis detentos foram encontrados enforcados e três agentes penitenciárias foram assassinadas esta semana, informou a autoridade carcerária do país andino.

"Três PPL [Pessoas Privadas de Liberdade] feridas, resultado dos enfrentamentos entre internos", assinalou o órgão estatal responsável pelas prisões - SNAI - aos jornalistas.

Correspondentes da AFP ouviram disparos no interior da prisão e captaram imagens aéreas nas quais era possível ver cinco corpos estirados no chão da penitenciária, que é cenário dos piores massacres carcerários registrados no Equador desde fevereiro de 2021.

"Há um enfrentamento com armas de fogo" entre os presos de quatro dos cerca de dez pavilhões que fazem parte da penitenciária de Guayas 1, acrescentou o SNAI.

Nenhuma autoridade divulgou qualquer informação sobre possíveis mortes nessa unidade, que faz parte de um grande complexo prisional em Guayaquil.

Agentes penitenciários e equipes táticas da polícia "encontram-se no interior do CPL Guayas Nº1, realizando seu trabalho, com o objetivo de controlar o recinto penitenciário", segundo o SNAI.

Gangues do narcotráfico disputam violentamente o comércio de drogas e o controle das rotas do tráfico no Equador, tanto nas ruas como no interior do sistema prisional.

Na quarta-feira, seis detentos foram encontrados enforcados em suas celas nesse mesmo complexo prisional. Além disso, um dia depois, três agentes penitenciárias foram assassinadas por pistoleiros em um restaurante em frente à prisão.

A guerra entre as gangues do narcotráfico soma mais de 400 presos mortos neste complexo penitenciário desde 2021. Em setembro desse mesmo ano, cerca de 120 detentos morreram em motins dentro de Guayas 1.

A violência também vem crescendo nas ruas do país andino. O índice de assassinatos quase dobrou entre 2021 e 2022, passando de 14 para 25 para cada 100.000 habitantes, segundo as autoridades.


FONTE: Estado de Minas


VEJA TAMBÉM
FIQUE CONECTADO