Entre balcão de 60 anos, cliques e instrumentos musicais: os comércios divinopolitanos que viram a cidade crescer

01 jun 2023
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Conheça histórias de persistência, dedicação, empreendedorismo e amor por Divinópolis que completa 111 anos nesta quinta-feira (1º). O comércio é peça fundamental para o desenvolvimento de qualquer núcleo urbano. Por isso, as histórias das cidades podem ser facilmente contadas a partir das histórias dos milhares de estabelecimentos comerciais que fazem parte de um município.

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São inúmeros os comerciantes que apostaram suas economias e deram o seu sagrado suor para que o comércio 'fosse pra frente' trazendo, consequentemente, progresso para o seu entorno.

E são algumas dessas histórias de persistência, dedicação, empreendedorismo e amor pela cidade que o g1 traz nesta reportagem especial pelos 111 anos de Divinópolis, comemorados nesta quinta-feira (1º)

Conheça mais abaixo as jornadas de três comerciantes ligados ao agro, à fotografia e à música que acompanharam de perto a evolução da 'Cidade do Divino' e se mantêm até hoje no mercado.

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De peças a instrumentos, três gerações se dedicam a um comércio

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Do avô Geraldo à neta Marise já são 55 anos de história de uma família que se dedica ao comércio. Foi em 1950 que Geraldo Dias de Aquino chegou à jovem Divinópolis que contava então com apenas 38 anos de emancipação.

Natural de Arcos, acreditando no comércio da cidade vizinha, ele fundou em 1968 a Eletro Peças, um estabelecimento dedicado somente a peças e componentes eletrônicos para rádio e TV.

Se passaram 22 anos, o empreendimento cresceu, passou a vender instrumentos musicais e ganhou um novo nome, Eletro Musical. Os anos trouxeram também a segunda geração à frente do comércio, o filho de Geraldo, Petrônio Aquino, e já alcançou a terceira geração, com a neta Marise.

"Uma empresa com mais de 50 anos de atividades, atuando em uma das maiores e mais importantes cidades do estado de Minas Gerais é motivo de muito orgulho." disse a família de empreendedores.

Balcão e piso que resistem ao tempo

Casa do Fazendeiro - Divinópolis

Giovani Santos/Divulgação

Uma curiosidade que chama atenção de quem entra na Casa do Fazendeiro, presente no Centro da cidade desde 1961, é que o local continua com as mesmas características de quando foi fundado por José Coelho.

"O balcão que está aqui é o mesmo desde a fundação e o piso também é da mesma época", disse o filho do comerciante, Emerson Coelho.

Considerado o primeiro comércio agropecuário da cidade, com o falecimento do patriarca, o local passou a ser ficou sob responsabilidade da família: "Eu e meu irmão tomamos frente da loja".

Com mais da metade da idade de Divinópolis, o comércio que compõe parte da história da cidade, já marcou a vida de alguns moradores.

"Há pouco tempo, teve um senhor que veio aqui e contou que frequentava com o pai dele, quando ele tinha uns sete anos. Ele disse que quando cresceu foi morar fora, mas agora voltou para Divinópolis, veio aqui na loja e lembrou de quando o pai o trazia. Então isso nos motiva a continuar," completou Emerson.

De clique em clique, o fotógrafo que viu a cidade crescer

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Entre milhares de cliques, o comerciante Luiz Antônio Gonçalves viu Divinópolis crescer e se desenvolver nos últimos 41 anos. Divinopolitano de coração, ele chegou ao município com 8 anos, na década de 1970, vindo da cidade de Cláudio com a família.

Em 1974, aos 12 anos, Luiz trabalhou no Foto Ásia, uma empresa do ramo de fotografia que existia na época, e depois nas empresas Fox Foto e Foto Minas.

Em 1982 decidiu empreender e abriu o primeiro comércio no Bairro Porto Velho com o nome de Luiz Fotógrafo. Em 1986, veio a segunda loja na Rua Goiás, perto da Rua Bahia.

"Quando participamos de feiras por todo país expondo nossos produtos, temos orgulho em dizer que somos de Minas Gerais, da nossa terra Divinópolis", disse Luiz Ângelo Gonçalves, filho de Luiz Antônio.

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FONTE: G1 Globo


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