Investigada por esquema de exploração sexual de travestis e transexuais é presa em Bom Despacho
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Paula Volp foi alvo da 7ª fase da operação Libertas, deflagrada nesta quarta-feira (6). Mandados também foram cumpridos em Uberlândia e Criciúma (SC). Momento em que equipes cumprem mandado durante 7ª fase da Operação Libertas
Gaeco/Divulgação Mandados de prisão foram cumpridos nesta quarta-feira (6) em Uberlândia e Bom Despacho, em Minas Gerais, e em Criciúma (SC) durante a 7ª fase da operação “Libertas” que investiga a exploração sexual de travestis e transexuais. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Oito mandados de prisão foram expedidos, sendo quatro para cumprimento em Uberlândia, um em Bom Despacho e três em Criciúma. Do total, sete foram cumpridos até o momento. Entre os alvos desta fase estavam os responsáveis por seguir administrando o esquema de exploração e manter os alojamentos onde as vítimas viviam. De acordo com a investigação, cinco alojamentos para exploração das travestis e transexuais ficavam em Uberlândia e outros três em Criciúma. Nesta quarta, também foram cumpridos seis mandados de interdição de alojamentos e alienação antecipada de bens. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os alvos são apontados como integrantes da organização criminosa liderada pela ex-vereadora de Uberlândia, Pâmela Volp. Alvos da operação Pâmela Volp Paula Volp Luara Rodrigues da Silva Marlon Francisco Pires Paula Coco Michelli de Jesus Falcheti Mariana Tadeu Bettim Pinto Gabriela Francisco Rodrigues O g1 tenta contato com as defesas dos alvos. Outros pontos da investigação Segundo o Gaeco, havia intercâmbio das travestis e mulheres trans entre os estados de Minas Gerais e Santa Catarina; As vítimas ainda eram obrigadas a montar uma “poupança” para colocarem silicone com um grupo de médicos parceiros, que realizavam as cirurgias em clínicas clandestinas; Os valores das próteses superfaturadas eram cobrados das vítimas diretamente pela líder da organização criminosa; O esquema criminoso era “uma forma de submeter as mulheres trans e travestis ao esquema de exploração, com a promessa de ‘feminilização’ de seus corpos”.FONTE: G1 Globo