Mulher morta com tiro pelo ex-companheiro: Polícia Civil instaura inquérito para investigar o caso

31 jul 2023
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Márcia Pereira Matos, de 45 anos, seguia para o trabalho quando foi baleada nesse domingo (30), em Montes Claros. Após o crime, o homem cometeu suicídio. Márcia Pereira Matos foi morta com um tiro na cabeça

Divulgação

A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (31), que foi instaurado um inquérito para investigar as circunstâncias da morte de Márcia Pereira Matos, de 45 anos, que foi atingida com um tiro na cabeça, em Montes Claros, nesse domingo (30).

Segundo a polícia, a vítima se deslocava para trabalhar em um supermercado quando foi abordada pelo ex-marido que atirou contra ela. Em seguida, ele se afastou e atirou contra a própria cabeça. Os dois morreram no local.

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“A partir de agora, o inquérito foi instaurado porque há obrigatoriedade da oitiva das pessoas envolvidas, das perícias em relação a arma de fogo apreendida, os estojos, o local dos fatos e necropsia. Então, é um inquérito que tramita da mesma forma. Ao final, identificando se somente o autor falecido foi o responsável pela morte há um pedido de arquivamento junto à Justiça. Ou na eventualidade de participação de terceiros, há responsabilização daquelas pessoas que tenham de alguma forma contribuído para esse crime", falou o delegado Bruno Rezende.

Arma usada no crime foi apreendida

Polícia Militar/divulgação

Em dezembro do ano passado, o homem já havia tentado matar a ex após se passar por entregador, conforme noticiou o g1.

Na época, o namorado da vítima disse à polícia que eles estavam em casa, quando o suspeito chamou na porta dizendo que iria entregar uma encomenda de salgados. O homem atirou ferindo a mulher no rosto e no braço; o namorado dela não foi atingido.

VÍDEO: Polícia Civil fala sobre as investigações do caso

Em entrevista à Inter TV, nesta segunda, a delegada Karine Maia Costa, responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), esclareceu que o inquérito que investigava a tentativa de feminicídio foi concluído no prazo legal e foi encaminhado à Justiça. Ainda segundo ela, foi representado por medida protetiva, mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão.

“Concluímos o inquérito dentro do prazo correto e mandamos para a Justiça, representamos pela prisão preventiva e não obtivemos resposta. [...] Na época, solicitamos a medida protetiva que foi deferida”.

Em relação ao mandado de busca e apreensão, a Polícia Civil disse, por meio de nota, que a solicitação foi feita no mês de fevereiro e foi expedido no mês de junho, mas já chegou com o prazo extrapolado e foi devolvido para a Justiça.

“Um novo mandado foi expedido pela Justiça na tarde da última terça-feira passada (25/7). Desde então, quarta a sábado foi realizada uma investigação velada, nas proximidades da casa dele [em Mirabela], no intuito de verificar se o suspeito ainda residia no local. Nestes dias, ele não foi localizado no imóvel, inviabilizando o cumprimento”, diz a nota.

A produção da Inter TV procurou o Poder Judiciário e aguarda um retorno.

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FONTE: G1 Globo


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