Caetano Veloso celebra ‘Jeito tucuju’ do povo do Amapá em álbum de Patrícia Bastos, ‘Voz da taba’

30 set 2023
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Veja a capa do disco que sai em 27 de outubro e que também tem participações de Alzira E, Fabiana Cozza e Ná Ozzetti. ♪ Feita às margens do Rio Amazonas pelo compositor Val Milhomem, com versos do poeta e letrista Joãozinho Gomes, a música Jeito tucuju celebra as belezas, a gênese e alma do povo do Amapá – a ponto de essa canção, criada no ritmo local do marabaixo, ter sido eleita oficialmente o Hino Cultural do Amapá em 2017.

Propagada sobretudo na voz de Patrícia Bastos, cantora nascida em Macapá (AM) cuja discografia vem sendo pautada pelos ritmos do norte do Brasil, Jeito tucuju ganha outro registro fonográfico da artista, feito quase 20 anos após a gravação ao vivo apresentada no álbum Patrícia Bastos in concert (2004).

Desta vez, Patrícia Bastos revive Jeito tucuju em gravação feita com Caetano Veloso em estúdio na noite de 29 de abril deste ano de 2023. A gravação integra o oitavo álbum da artista, Voz da taba, programado para ser lançado em 27 de abril.

Gravado com produção musical de Dante Ozzetti, o álbum Voz da taba fecha a trilogia formada pelos discos Zulusa (2013) e Batom macaba (2016), ambos também orquestrados pelo paulistano Dante.

Capa do álbum 'Voz da taba', de Patrícia Bastos

Divulgação

Além de Caetano Veloso, o álbum Voz da taba traz nomes como Alzira E, Fabiana Cozza, Ná Ozzetti e Tarita de Souza, além de quatro vocalistas da Orquestra Mundana Refugi.

A maioria das músicas foi composta para o álbum, sendo que várias foram geradas pelos compositores Enrico Di Micelli e Joaozinho Gomes a partir de viagem a Guiana Francesa e ao Suriname na companhia de Patrícia Bastos e de Dante Ozetti.

“O álbum Voz da taba traz o diálogo mais aprofundado com os povos originários do Amapá e os descendentes da diáspora africana instalados na região. A música do Caribe e a influência da Guiana Francesa tornam esse disco mais dançante. São ritmos como a soca, o cacico, o zouk, além de elementos do marabaixo e do batuque”, situa Dante Ozzetti.


FONTE: G1 Globo


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