Elon Musk quer remover a função bloquear no X, antigo Twitter

19 ago 2023
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

Comentário feito por usuários e anexado à publicação do bilionário contextualiza que decisão pode trazer problemas à rede social em plataformas da Apple e do Google. Elon Musk, CEO da SpaceX e Tesla e proprietário do Twitter, durante a conferência Viva Technology em Paris, em 16 de junho de 2023

REUTERS/ Gonzalo Fuentes

O bilionário americano Elon Musk anunciou seu desejo de excluir a função bloquear do X (antigo Twitter), rede social de sua propriedade. Com ela, pessoas podem impedir que determinados usuários vejam suas publicações ou receber mensagens deles.

O "block (bloquear) será uma função excluída, exceto pelas DMs", em referência às mensagens diretas entre usuários da rede, publicou Elon Musk na sexta-feira.

O recurso que permite bloquear foi projetado para restringir a interação entre determinadas contas na plataforma.

Initial plugin text

A publicação de Musk, no entanto, depois recebeu um anexo feito pelos usuários da rede social sobre como a decisão pode prejudicar o aplicativo.

"Se a habilidade de bloquear usuários fosse removida, X estaria em violação das políticas da App Store (da Apple), assim como da Play Store do Google. Potencialmente, isso poderia fazer com que o X fosse removido dessas plataformas", diz um contexto adicionado pelos usuários que aparece junto do post do empresário.

"Não há políticas do tipo para o aplicativo para navegadores, no entanto."

Musk, que comprou o Twitter por US$ 44 bilhões em outubro de 2022 (R$ 231,8 bilhões, na cotação do mesmo período), e renomeou como X, sempre justificou as mudanças na plataforma por seu desejo de maximizar a liberdade de expressão.

A rede social, usada mundialmente por pessoas das mais variadas esferas, viu sua receita publicitária despencar desde que o bilionário assumiu o controle - em parte como resultado do incentivo a todas as formas de expressão, que inclui discurso de ódio, e o retorno de contas de usuários extremistas.


FONTE: G1 Globo


VEJA TAMBÉM
FIQUE CONECTADO