Pabllo Vittar melhora show ao cantar pela 1ª vez com banda no The Town após pressão de fãs na internet

10 set 2023
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Instrumentistas deram substância aos arranjos da cantora, que não precisou segurar público no vocal. Ela recebeu Liniker e Jup do Bairro no 2° maior palco do festival em SP. Pabllo Vittar se apresenta no The Town 2023

Luiz Gabriel Franco/g1

Muita gente não entendeu, mas, antes mesmo de Pabllo Vittar entrar no palco do The Town, neste domingo (10), alguns de seus fãs celebraram em coro a montagem dos instrumentos para a banda que acompanhou a cantora.

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A ausência de músicos de apoio nos shows de Pabllo virou piada frequente na internet. Ela deu sua resposta aos críticos em um bom show -- pela primeira vez com banda -- no segundo maior palco do festival em São Paulo.

"É um prazer estar aqui hoje com a minha banda", enfatizou a cantora, que ganhou gritinhos de quem entendeu a ironia. "Quebra tudo, banda", brincou, antes de "Cadeado", música do festivo álbum "Noitada", lançado neste ano.

Os instrumentistas fizeram uma baita diferença: deram força e substância aos arranjos de Pabllo, que ficou mais à vontade para cantar e dançar, sem precisar segurar o público no vocal.

Ainda assim, ela exagera na quantidade de vezes que direciona o microfone para a plateia, o que prejudica a experiência de quem está lá e mais ainda de quem vê o show pela TV.

Vestida num terninho sensual, Pabllo começou com "K.O.", um de seus primeiros sucessos, e emendou o arrocha "Triste com T". As duas foram cantadas tão alto pelo público que mal dava para ouvir a voz da cantora.

Para um dueto na ótima "Disk Me", recebeu a amiga Liniker. As duas também cantaram "Baby 95"", do repertório da convidada. A cantora Jup do Bairro entrou para uma versão proibidona de "Descontrolada", que entrou disco de remixes "After" (2023).

"Tem alguma quenga aqui, The Town?", perguntou antes de "Amor de Que", hit do último carnaval pré-pandêmico, em 2020. Para essa, ela troca de figurino e surge com uma espécie de maiô de couro.

No setlist, Pabllo equilibrou bem as faixas dos cinco álbuns de estúdios lançados desde 2017, quando estourou com "Todo Dia", música gravada com Rico Dalasam. Por uma disputa de direitos autorais, essa não aparece nos shows da cantora e foi removida das plataformas digitais.

Já outras outras parcerias foram incluídas: entraram "Ameianoite", lançada com Gloria Groove, "Bandida", com Pocah, e "Sua Cara", com Major Lazer e Anitta. Na última, dançou dando tapinhas do bumbum virado para o público.

Ícone LGBTQIA+ que foi além de qualquer nicho e se tornou uma das vozes mais conhecidas do pop brasileiro, a artista celebrou a própria trajetória depois de cantar "Ultra Som", do álbum "Batidão Tropical" (2021): "Meu nome é Pabllo Vittar, eu sou viado, eu sou drag."

No fim, criou um momento divertido ao brincar com o céu carregado de nuvens na região do festival. "A previsão do tempo diz que o céu fechou, mas essa chuva é de unção, de bênção, e todos os nossos inimigos irão cair agora", disse, antes do louvor "Rajadão", mais uma música que mostra a versatilidade do repertório de Pabllo.

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FONTE: G1 Globo


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