Plínio Fernandes harmoniza obras de Bach com temas de Luiz Gonzaga, Villa-Lobos e Sérgio Assad em ‘Bacheando’

23 jul 2023
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Violonista aclamado em âmbito mundial no universo erudito, o músico paulista lança o segundo álbum em 22 de setembro. Plínio Fernandes amalgama choro de Luiz Gonzaga (1912 – 1989) com tema de Paulinho Nogueira (1927 – 2003) em faixa do álbum 'Bacheando'

Divulgação

♪ Violonista paulista, nascido há 29 anos na interiorana cidade de Itanhaém (SP) e residente em Londres há quase uma década, Plínio Fernandes já é reconhecido no universo mundial da música clássica como virtuose brasileiro do violão erudito.

É com tal status e prestígio que, dez anos após ter sido selecionado em 2013 para ingressar na Royal Academy of Music, conceituada instituição da capital da Inglaterra, Fernandes anuncia o segundo álbum, Bacheando. O sucessor do álbum Saudade (2022) tem lançamento programado para 22 de setembro pela gravadora Decca Gold.

Como o título Bacheando já sinaliza, o violonista transita no álbum pelo universo do compositor Johann Sebastian Bach (1685 –1750). Só que, em Bacheando, Fernandes harmoniza obras do gênio alemão com temas de compositores brasileiros como Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959), Mário Albanese (de quem o violonista toca Jequi-Bach), Paulinho Nogueira (1927 – 2003) e Sérgio Assad.

Violonista do Duo Assad, Sérgio tem apresentada no disco Bacheando obra original composta em três movimentos, Prelúdio, Fuga e Vivace, resposta brasileira do paulista Assad para o tema Prelude, Fugue and Allegro in e-flat major, BWV 998, de Bach.

Como arranjador, Sérgio Assad também criou quatro arranjos para violão solo para o segundo álbum de Plínio Fernandes, incluindo o arranjo do mashup que amalgama Bachianinha no. 2 (Paulinho Nogueira) e Araponga (1943), choro de Luiz Gonzaga (1912 – 1989), apresentado há 80 anos.

O repertório do álbum Bacheando também abarca Prelúdio, Fuga e Allegro em mi bemol maior, BWV 998 (Bach) e Concerto em ré menor, BWV 974, tema do compositor barroco italiano Benedetto Marcello (1686 – 1739) em arranjo de Bach.

“Sendo brasileiro e tendo crescido ouvindo Villa-Lobos, que tinha Bach como principal influência de fora, vê-se um elemento transcendental da música de Bach em toda a história. Todos os que vieram depois foram influenciados por ele”, contextualiza Plínio Fernandes ao anunciar a chegada do álbum Bacheando ao mundo em 22 de setembro.

Capa do álbum 'Bacheando', de Plínio Fernandes

Divulgação


FONTE: G1 Globo


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