Twitter pode oferecer mais dados sobre contas para Elon Musk, diz jornal

08 jun 2022
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Segundo 'Washington Post', empresa planeja dar ao bilionário acesso a registros em tempo real dos mais de 500 bilhões de tuítes publicados diariamente. Na segunda-feira (6), ele ameaçou deixar o acordo de compra da rede social se não tivesse detalhes sobre contas falsas e de spam. Elon Musk

Reuters

O conselho de administração Twitter planeja apresentar mais dados internos ao bilionário Elon Musk para avançar no acordo de venda da rede social, informou nesta quarta-feira (8) o jornal americano "Washington Post".

Na segunda-feira (6), Musk havia sinalizado mais uma vez que poderia abandonar a negociação se não recebesse mais dados sobre contas falsas e de spam na rede social.

O Twitter pode dar ao empresário acesso em tempo real a registros dos mais de 500 milhões de tuítes publicados diariamente na plataforma. A autorização pode acontecer ainda esta semana, de acordo com o jornal.

Hoje, cerca de duas dúzias de empresas pagam ao Twitter para receber essas informações e também têm detalhes sobre as contas e os dispositivos em que as postagens foram feitas.

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O "Washington Post" afirma ainda que o comando do Twitter acredita que Musk não encontrará dados sobre contas falsas que ainda não foram detectados e entende que ele usa os pedidos como pretexto para deixar o acordo ou negociar a compra por um valor mais baixo.

Musk ameaça deixar acordo

Na carta enviada ao Twitter na segunda-feira (6), advogados de Musk afirmaram que a empresa é obrigada a fornecer os dados solicitados pelo bilionário que tenham relação com o negócio, mas não atendeu a pedidos feitos repetidamente desde 9 de maio.

Em maio, Musk afirmou que o acordo estava "temporariamente suspenso" pela ausência de detalhes que sustentam que contas falsas representam menos de 5% dos usuários, como afirma o Twitter. No mesmo dia, ele disse que seguia comprometido com a compra da companhia.

A proposta de Musk de comprar o Twitter por US$ 44 bilhões (cerca de R$ 210 bilhões na cotação desta segunda-feira) foi aprovada pelo conselho de administração da rede social em abril. O acordo e ainda precisa da aprovação de acionistas e de órgãos regulatórios para ser concluído.

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FONTE: G1 Globo


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