Terremoto: número de mortos em Marrocos se aproxima de 2,5 mil

11 set 2023
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O balanço provisório do terremoto que atingiu o sudoeste da cidade turística de Marrakech, no Marrocos, subiu para 2.497 mortos, anunciou nesta segunda-feira (11/9) o ministério do Interior. Em um comunicado, o ministério também anunciou que a tragédia deixou 2.476 feridos.

 

O balanço anterior, divulgado no domingo (10/9), citava 2.122 mortos. As equipes de emergência marroquinas, com o apoio de socorristas estrangeiros, prosseguem nesta segunda com os esforços para encontrar sobreviventes e ajudar as pessoas que tiveram suas casas destruídas.

 

O governo do Marrocos anunciou no domingo à noite que aceitou as ofertas de envio de equipes de busca e resgate da Espanha, Reino Unido, Catar e Emirados Árabes Unidos.As equipes entraram em contato com as autoridades marroquinas para coordenar o trabalho, informou o Ministério do Interior em um comunicado. A Espanha anunciou o envio de 86 socorristas acompanhados por cães farejadores. Um voo humanitário decolou do Catar no domingo.

 

LEIA: Marrocos luta para encontrar sobreviventes do terremoto 

 

O ministério marroquino afirmou que "em caso de evolução das necessidades", outras ofertas de ajuda podem ser aceitas.Vários países, incluindo França, Estados Unidos e Israel, também ofereceram ajuda ao reino do norte da África. "Marrocos é um país soberano e lhe corresponde ao organizar as tarefas de resgate", disse a ministra francesa das Relações Exteriores, Catherine Colonna, que anunciou uma ajuda de 5 milhões de euros (5,36 milhões de dólares) às ONGs que já estão trabalhando no país.

 

Enquanto aguardam a chegada de mais equipes estrangeiras, as autoridades marroquinas começaram a instalar tendas na área de Alto Atlas, onde localidades inteiras foram destruídas pelo terremoto. Socorristas, voluntários e soldados trabalham para encontrar sobrevivente e retirar corpos dos escombros, em particular nos municípios da província de Al Hauz, epicentro do tremor ao sul da cidade turística de Marrakech.


FONTE: Estado de Minas


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