Tom Hanks alerta fãs sobre anúncio que usa impostor gerado por IA

03 out 2023
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O ator Tom Hanks e a co-apresentadora de talk show do canal CBS Gayle King alertaram seus fãs sobre anúncios que apresentam impostores gerados por inteligência artificial (IA).

"Cuidado", destacou Hanks em uma mensagem no Instagram que mostra uma cópia digital não autorizada do ator.

"Há um vídeo por aí promovendo um plano odontológico com uma versão minha de IA. Não tenho nada a ver com isso", afirmou.

A mensagem recebeu mais de 111.700 'curtidas' desde que o ator vencedor do Oscar a publicou no domingo para seus 9,5 milhões de seguidores no Instagram.

King, co-apresentadora do programa CBS Mornings, postou o que chamou de videoclipe falso dela, no qual supostamente pede aos espectadores que cliquem em um link para conhecer seu "segredo" sobre a perda de peso.

"Não tenho nada a ver com esta empresa", alertou a apresentadora no Instagram. "Nunca ouvi falar deste produto nem o utilizei! Por favor, não se deixem enganar por estes vídeos de IA".

As garantias contra o uso da inteligência artificial para replicar os atores foi um dos temas discutidos durante a greve de roteiristas que paralisou Hollywood até um acordo provisório, alcançado na semana passada.

A greve dos atores prossegue, sem uma solução à vista.

Os programas de IA generativa ganharam destaque no final do ano passado, com o ChatGPT demonstrando a capacidade de criar ensaios, poemas e conversas a partir de poucas informações.

Os modelos de IA adicionaram novos recursos, como a capacidade de gerar imagens digitais sob comando, o que aumenta o temor de que a tecnologia poderia ser utilizada para criar fotos e vídeos "falsos" para enganar as pessoas, levando o público a acreditar que são reais.

Os gigantes do setor de tecnologia Google, Meta e Microsoft estão entre as empresas que aceleraram os projetos para tentar rentabilizar as capacidades da IA generativa, ao mesmo tempo que tentam evitar os perigos como o potencial da tecnologia de ser utilizada como arma para a desinformação e o crime cibernético.


FONTE: Estado de Minas


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