As três únicas tarefas da gestão de pessoas

07 jul 2023
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Fernando Alves, Diretor Executivo e um dos fundadores da Rede Cidadã, explica como sucesso dos negócios está na gestão de pessoas Fernando Alves, Diretor Executivo e um dos fundadores da Rede Cidadã.

Arquivo Rede Cidadã

Gestão de Pessoas é a única coisa que uma empresa faz. Um negócio só existe se ele possui clientes e para atender clientes, a empresa precisa fazer gestão de pessoas para criar produtos, fabricar os mesmos e fazer as devidas entregas. A única coisa que os líderes da empresa, em seus diversos níveis precisam fazer bem é gestão de pessoas. Portanto, a gestão de pessoas não é um assunto da área de RH, mas o tema mais caro dos líderes de operação, de vendas, de relacionamento com clientes, do setor administrativo, enfim de todo o negócio. O sucesso dos negócios está na gestão de pessoas.

A rigor não existe empresa, não existe negócio. Existem pessoas que reunidas por uma cultura formam a empresa, que reunidas por objetivos relacionados ao mercado asseguram um negócio. E pessoas precisam ser organizadas, desenvolvidas e gerenciadas para que o grupo social chamado empresa aconteça e realize todos os seus objetivos. Esse é o papel de cada gestor da empresa, de cada líder de pessoas. A área chamada por recursos humanos ou de capital humano ou de gestão de pessoas, como queiram chamar, é apenas uma área que se especializa em buscar, estruturar e coordenar na empresa as ferramentas e conhecimentos sobre as melhores práticas no recrutamento, seleção, desenvolvimento e gestão de pessoas, a ser efetivada por todos os gestores da empresa.

Percebido isto, quero demonstrar que todos os gestores são gestores de pessoas e que possuem apenas três grandes tarefas na gestão de pessoas, ou seja na gestão bem sucedida da empresa e dos negócios.

A primeira tarefa é humanizar a empresa, o que significa humanizar as pessoas. Só as pessoas dotadas de autoconhecimento, do domínio de suas competências, talentos e limites podem atuar com todo o seu potencial humano. Não há separação entre humanizar e garantir a melhor produtividade. Desenvolver pessoas é garantir produtividade. Colocar a pessoa certa na função certa é fator de realização humana e de felicidade pessoal e profissional. Só isso gera a produtividade ao limite do potencial inteiro de uma pessoa.

A segunda tarefa é dotar o negócio de sua relevância social. Implicar o negócio com seus stakeholders, com todos os seus públicos de interesse. Claro que destacadamente, os clientes. A empresa existe para seus clientes e é bom avisar que os clientes estão na sociedade, esse lado de “fora” da empresa. A ignorância leva à falsa ideia de que a sociedade é formada de entes abstratos. A sociedade é constituída dos parentes, amigos, vizinhos e outros seres humanos que ocasionalmente não trabalham na empresa. Assim, existe a sociedade dentro da empresa e a sociedade fora da empresa. Portanto, não existe possibilidade da empresa estar dissociada da sua responsabilidade social. Por tudo isso, o diálogo com a comunidade, os projetos sociais e a própria relação de recrutamento e seleção devem estar à luz da inclusão social. O RH e todos os gestores de pessoas devem ser percebidos como gestores do diálogo com a comunidade, para dentro e para fora.

A terceira tarefa decorre das duas anteriores: se a empresa é constituída de pessoas bem desenvolvidas, humanizadas e bem gerenciadas, então temos as bases para perenizar a empresa. Esse é o grande interesse dos profissionais da empresa e de toda a sociedade. Os profissionais querem a perenidade de uma empresa considerada boa para se trabalhar, e a sociedade quer a perenidade de uma empresa comprometida com a sociedade e não somente com seus lucros.

Tudo isso é gestão de pessoas.

Fernando Alves

Diretor Executivo da Rede Cidadã

Rede Cidadã

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FONTE: G1 Globo

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