Boato de mascarado cria pânico em escola e pais pegam facas e podões

13 abr 2023
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Fake news de que haveria um homem mascarado rondando a parte externa de uma escola municipal de São Gotardo, no Alto Paranaíba, causou tumulto e pânico no local. 
Pais, entre outras pessoas, se armaram com facas e podões e foram para a porta da escola, na manhã dessa quarta-feira (12/4), com o intuito de defender os funcionários e estudantes. 
Devido ao clima de euforia e tensão, uma profissional da escola, que é asmática, sofreu uma crise e precisou receber atendimento de equipe do Serviço de Atendimento Móvel com Urgência (Samu).
A Polícia Militar (PM) esteve no local, mas nenhum suspeito foi localizado. 
Em coletiva de imprensa, a prefeita Denise Oliveira (PV), o tenente da PM, Vanderlei Alves, e o delegado de Polícia Civil (PC), Bruno Henrique de Deus, esclareceram sobre o ocorrido e tranquilizaram a população da cidade, de cerca de 35 mil habitantes.
“Não houve a entrada de ninguém armado na escola", ressaltou a prefeita de São Gotardo.
Por outro lado, ela complementa que é fato que o País vive um momento sensível. "Então fiquemos de olho em qualquer mudança de comportamentos em toda a escola. Que possamos levar os nossos filhos no horário. É preciso, nesse momento, evitar levar a criança muito cedo para escola para ir trabalhar e pegar o filho no horário após a aula”, alertou.

Inquérito do caso foi instaurado

Conforme o delegado Bruno Henrique, foi instaurado um inquérito policial para identificar os autores que disseminaram as mensagens falsas. “Aparentemente, tudo indica que mensagens (falsas) publicadas em redes sociais causaram histeria coletiva. Mas estamos fazendo um levantamento nas câmeras de segurança da região”, complementou.
Por meio de nota, a PM de São Gotardo destacou que a escola onde ocorreu o fato é segura, toda cercada por concertina e ninguém acessou o interior da mesma. “Estamos à disposição para esclarecimentos e solicitamos a todos que ajude-nos a divulgar a verdade para que notícias falsas não gerem pânico na sociedade”, finaliza a nota.

FONTE: Estado de Minas

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