Cientistas estudam técnicas para propagar plantas raras de Minas Gerais

21 jun 2023
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Cientistas e pesquisadores do Brasil estão desenvolvendo técnicas de propagação e multiplicação de plantas raras e endêmicas do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais.
 
As plantas endêmicas são aquelas que nascem apenas em uma certa região. Por causa da raridade, estas plantas correm risco de serem extintas.
 
Por isso, a intenção do projeto é garantir a sobrevivência das espécies e a criação de novos protocolos para produção em viveiros, reintrodução em ambientes alterados, introdução em novos locais, além da importância educacional, de entender mais a estrutura e função dessas espécies, possibilitando uma maior conservação da biodiversidade. 
 
O Quadrilátero Ferrífero tem uma área aproximadamente de 7.200 km², abrangendo o sul da Cadeia do Espinhaço, considerada uma região que detém uma das maiores diversidades da flora da América do Sul, contendo cerca de 30% da flora endêmica.
 
Estes dados são da Vale, que, junto à coordenação da Agência Paulista de Tecnologia de Agronegócios (APTA) Regional de Piracicaba, ligada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo, está à frente do projeto denominado “Rede Propagar”.
 
A iniciativa conta com pesquisadores de Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) como: APTA, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

Reservas próprias em Minas Gerais

A Vale informa que mantém 13 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), que ocupam uma área de mais de seis mil hectares na região do Quadrilátero Ferrífero. Além das RPPN, a empresa tem mais de 54 mil hectares de áreas preservadas. 
 
De acordo com a empresa, essas áreas desempenham importante papel para a conservação de remanescentes da Mata Atlântica e do Cerrado e contribuem para a formação de corredores ecológicos, fornecimento de água, a regulação climática e a polinização. Além de contribuir para a preservação das belezas cênicas e ambientes históricos.
 

FONTE: Estado de Minas

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