Colômbia prepara documentário sobre crianças resgatadas na Amazônia

23 jun 2023
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O governo da Colômbia trabalha com o produtor britânico Simon Chinn para fazer um documentário sobre os quatro menores indígenas que sobreviveram por 40 dias sozinhos na Amazônia após um acidente aéreo, informou o presidente nesta sexta-feira (23).

"Tive uma primeira reunião com uma pessoa que ganhou dois Oscars", disse Gustavo Petro sobre uma eventual produção baseada na história de sobrevivência dos irmãos Lesly (13 anos), Soleiny (9), Tien Noriel (5) e Cristin (1).

"É preciso conversar com a família, com as comunidades indígenas e abrir o arquivo de imagens", antecipou Petro em Paris, aonde viajou para participar de uma reunião de cúpula sobre o clima.

Petro publicou ontem uma foto em que aparece com Chinn, vencedor do Oscar pelos documentários "O Equilibrista" (2008) e "Procurando Sugar Man" (2012); o correspondente do britânico Channel 4, Guillermo Galdós; e o responsável pela estatal colombiana RTVC, Hollman Morris.

Segundo Petro, a RTVC fará uma parceria com a Lightbox, produtora fundada por Chinn, para contar a história da "Operação Esperança", na qual mais de 100 soldados e dezenas de exploradores indígenas uniram forças para encontrar as crianças, em uma área florestal do tamanho da província de Buenos Aires. "Muito obrigado, senhor presidente. É uma honra fazer o documentário sobre essa história inspiradora", reagiu Chinn em sua conta no Twitter.

Os menores se recuperam no Hospital Militar Central de Bogotá, "com melhora do apetite, ganho de peso e tolerância adequada à ingestão de alimentos", informou o centro médico anteontem. Cerca de 70 soldados permanecem na região tentando localizar o cão socorrista do Exército que teria feito o primeiro contato com os irmãos, dias antes de eles serem encontrados, que desapareceu durante as buscas.

Mais de 100.000 pessoas pedem na plataforma change.org que o governo "não abandone os esforços" para encontrar o animal. Segundo as Forças Armadas, as buscas se manterão por um prazo "razoável".

Twitter


FONTE: Estado de Minas


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