Delegado Rafael Gomes é levado para Casa de Custódia, em BH, depois de internação em hospital e clínica psiquiátrica de Juiz de Fora

26 out 2023
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Investigado na Operação ‘Transformers’, policial ficou pouco mais de 30 dias no Hospital Ana Nery. Transferência para a capital é cumprida após decisão judicial. Delegado Rafael Gomes

Arquivo Pessoal

Uma ordem judicial determinou que o delegado Rafael Gomes, preso durante a Operação “Transformers”, em outubro de 2022, seja encaminhado à Casa de Custódia, em Belo Horizonte.

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Desde mês passado, ele estava no Hospital Ana Nery, no Bairro Grama. Antes disso, ficou internado em uma clínica psiquiátrica de Juiz de For, após ter revogado o pedido de liberdade dele e de outros policiais investigados. Com a revogação, o grupo chegou a ser solto em junho deste ano, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) exigir o retorno dele à prisão em setembro.

Rafael deixou o Ana Nery nessa quinta-feira (26) e, conforme informações da Polícia Civil, seria levado para a Casa de Custódia da corporação, em Belo Horizonte.

Casa de Custódia da Polícia Civil, em Belo Horizonte

Patrícia Belo /G1

O g1 fez contato com a defesa do policial, que disse que não se pronunciaria, uma vez que o caso segue em segredo de Justiça.

Operação completou um ano

Rafael Gomes, que já foi titular da Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico, e outros seis investigadores da Polícia Civil, foram presos no dia 20 de outubro do ano passado, durante a Operação “Transformers”;

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A ação foi realizada no intuito de desmantelar a organização criminosa, investigada por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, corrupção, roubo, receptação e adulteração veicular em Juiz de Fora e região.

Segundo o Ministério Público, o grupo seria responsável pelo fornecimento e abastecimento de entorpecentes para traficantes da Zona da Mata mineira. Entre os núcleos, haveria setores responsáveis pela:

logística, que envolvia o fornecimento de veículos para o transporte e pagamentos de cargas de drogas;

setor financeiro, que cuidava da parte gerencial da atividade econômica, notadamente do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro;

setor de corrupção, responsável por proteção dos negócios ilícitos com informações privilegiadas de atividades policiais e demais condutas para evitar a responsabilização de integrantes da organização;

núcleo de liderança, que coordenava e controlava as atividades.

Ao todo, a movimentação financeira do grupo teria sido em torno de R$ 1 bilhão.

De acordo com o processo, Rafael e outros investigados recebiam pagamentos frequentes, ao que tudo indica, de R$ 30 mil.

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te, após eo pedido de liberdade dele e de outros policiais investigados.


FONTE: G1 Globo

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