Governo sueco condena queima ‘islamofóbica’ do Alcorão

02 jul 2023
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O governo sueco condenou, neste domingo (2), a queima "islamofóbica" de um Alcorão, ocorrida na última semana em frente à principal mesquita de Estocolmo, após uma cobrança da Organização da Cooperação Islâmica (OCI) para que se evite esse tipo de ato.

De acordo com nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, "o governo sueco compreende que os atos islamofóbicos cometidos por indivíduos na Suécia podem ser ofensivos para os muçulmanos".

"Condenamos fortemente esses atos, que não refletem as posições do governo sueco", acrescentou.

O ministério destacou que os direitos à liberdade de expressão, reunião e manifestação estão protegidos pela Constituição na Suécia.

Composta por 57 países-membros, a OCI se reuniu em sua sede em Jidá para responder ao ato de quarta-feira, quando um iraquiano residente na Suécia, Salwan Momika, de 37 anos, queimou várias páginas do livro sagrado islâmico.

A organização pediu aos Estados-membros que "tomem medidas unificadas e coletivas para prevenir a repetição desses incidentes" indicou o comunicado do organismo.

"A queima do Alcorão, ou de qualquer outro livro sagrado, é um ato ofensivo e desrespeitoso e é uma clara provocação. Expressões de racismo, xenofobia e intolerância relacionadas a isso não devem ter espaço na Suécia ou na Europa", acrescentou o ministério sueco.

Países como Iraque, Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Marrocos convocaram os embaixadores suecos em seus países.

As autoridades suecas também indicaram que abriram uma investigação por "agitação contra um grupo étnico".

/tt


FONTE: Estado de Minas


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