Grupo chinês Alibaba muda CEO em processo de reestruturação

20 jun 2023
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O grupo chinês de tecnologia Alibaba anunciou nesta terça-feira (20) a substituição a partir de setembro de seu CEO, Daniel Zhang, em um momento de reestruturação da empresa.

Alibaba, fundada pelo empresário carismático Jack Ma e pioneira do comércio eletrônico na China, foi durante muito tempo um exemplo de sucesso no país.

Mas nos últimos anos o grupo enfrentou dificuldades sem precedentes devido ao controle cada vez maior imposto pelo governo sobre o setor de tecnologia.

Após vários meses de turbulências, o conglomerado anunciou em março uma divisão em seis grupos de negócios, em uma das maiores reformas de uma empresa de tecnologia chinesa.

Com o processo de reestruturação, Daniel Zhang anunciou em um comunicado que é "o momento adequado" para se afastar da empresa. Ele renunciará aos cargos de presidente e CEO, assim como à presidência do conselho de administração.

Zhang será substituído neste último cargo por Joseph C. Tsai, atual vice-presidente executivo do grupo Alibaba.

Eddie Yongming Wu, que coordena os principais aplicativos de comércio eletrônico do grupo (Taobao e Tmall), será o novo presidente e CEO.

As mudanças acontecerão em 10 de setembro, segundo Alibaba.

Zhang permanecerá como presidente e CEO do Alibaba Cloud Intelligence Group, informou a empresa.

O executivo, 51 anos, foi responsável por garantir a transição no conglomerado Alibaba após a saída em 2019 de seu fundador Jack Ma.

Além do comércio eletrônico, a empresa com sede em Hangzhou (leste) tem um amplo leque de atividades, que inclui computação na nuvem, logística, mídia e entretenimento, além de inteligência artificial.

Alibaba foi a primeira empresa do setor de tecnologia a enfrentar as dificuldades impostas pelas autoridades chinesas.

No fim de 2020, o governo impediu, com apenas 48 horas de antecedência, a gigantesca entrada na Bolsa (de quase 34 bilhões de dólares, 176,6 bilhões de reais) de Hong Kong do Ant Group, a unidade de finanças e pagamentos da Alibaba.

O conglomerado também foi alvo de uma investigação por prejudicar a concorrência.

Os problemas afetaram consideravelmente a rentabilidade do conglomerado em 2022.

Alibaba


FONTE: Estado de Minas


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