Integrantes de organização criminosa que atuava no interior de MG são condenados a quase 20 anos de prisão

01 set 2023
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Grupo foi denunciado por promover, constituir, financiar e integrar organização criminosa, tráfico de drogas, bem como pela prática do delito de corrupção de menores. Investigações do Ministério Público apontaram que eles atuavam há mais de 10 anos na região de Ubá. Drogas e outros materiais apreendidos em ação contra organização criminosa em Ubá.

Divulgação

Os 17 integrantes de uma organização criminosa que atuava na região de Ubá foram condenados nesta sexta-feira (1º) a mais de 20 anos de prisão. O grupo foi desarticulado em 2020 em operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), eles foram denunciados por promover, constituir, financiar e integrar organização criminosa (com a participação de adolescentes), tráfico de drogas, bem como pela prática do delito de corrupção de menores.

As investigações do MPMG apontaram que a facção criminosa atuava em Ubá e região há mais de uma década e contava com um grande aparato pessoal e material para realizar atividades ilícitas exercidas pelo grupo, o qual, inclusive, aliciava menores para o tráfico de drogas.

O grupo era responsável pela comercialização de drogas e outros crimes cometidos nos bairros Bom Pastor, Agroceres, da Luz, Cristal, Corte Grande e Novo Horizonte, em Ubá.

Os integrantes da organização foram condenados a quase 20 anos de prisão, a serem cumpridos em regime fechado.

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Operação 'Alta Frequência'

Balanço da operação 'Alta Frequência' foi apresentado em coletiva em Ubá

Gaeco/Divulgação

A operação para combate ao crime organizado na cidade de Ubá foi desencadeada pelo Gaeco em junho de 2020. Na ação foram cumpridos 13 mandados de prisão e 27 mandados de busca e apreensão em diversos bairros.

O objetivo foi combater o tráfico de drogas, associação para o tráfico de entorpecentes, porte de armas e demais crimes violentos.

O nome da operação faz alusão ao grau de organização do grupo criminoso. Segundo as investigações, os integrantes utilizam rádios comunicadores para gerir toda a atividade criminosa e monitorar a presença policial nos locais usados pelo grupo.

De acordo com o Gaeco, durante as apurações foram apreendidas grandes quantidades de drogas e coletadas informações sobre atividades ilícitas praticadas pela organização criminosa, que atuava na cidade há mais de uma década.

A operação contou com o apoio da Polícia Militar e Participaram da operação promotores de Justiça, policiais civis e aproximadamente 150 policiais militares, com o emprego de cães treinados e a utilização de 35 viaturas.

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FONTE: G1 Globo

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