Praça da rodoviária: revitalização no “portão” de BH

15 out 2023
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Portão de entrada para Belo Horizonte, a Praça Rio Branco, conhecida também como Praça da Rodoviária, no Centro da cidade, será reformada. No início de outubro, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) abriu licitação para obras de revitalização do local. A reforma faz parte do projeto Centro de Todo Mundo, lançado em março e que tem como objetivo qualificar a região central de BH, aumentando as oportunidades de moradia, trabalho e lazer.
Originalmente chamada Praça 14 de Fevereiro, a Praça Rio Branco foi construída nos anos 1920, sob responsabilidade do arquiteto Aarão Reis e, como grande parte das obras da época, teve como inspiração o paisagismo francês. No início, a praça tem formato retangular, com face voltada para a Avenida do Contorno e para o Mercado Municipal, substituído mais tarde pela Feira Permanente de Amostras. Foi a partir da década de 1930, que o espaço começou a sofrer alterações, em sua maioria, para adequação ao trânsito intenso do Centro da capital que crescia ao redor.
Em 1980 a Praça Rio Branco recebeu uma das suas obras mais características, o monumento “Liberdade em Equilíbrio” feita por Mary Vieira. Com 21 metros de altura e responsável por marcar o início da Avenida Afonso Pena, o projeto tinha como objetivo a construção de um espaço aberto para eventos culturais e foi inaugurado em 13 de maio de 1982.
Após manifestações contrárias à proposta, que tinham como principal demanda que espaço se tornasse mais humano por meio do plantio de árvores, a praça sofreu mais uma intervenção. A obra de Mary Vieira foi conservada na base de granito e o local foi separado em dois setores, um onde era possível fazer manifestações sociais e outro para parada e repouso, com a presença de árvores.
Apesar de não serem as primeiras, as próximas intervenções vão revitalizar diversas estruturas da praça compreendendo demolição, pisos, mobiliário urbano, canteiros – paisagismo e irrigação – calçadas, limpeza e recuperação estrutural do monumento em concreto. O limite do investimento é de R$ 4.845.180,45, com recursos provenientes do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) e próprios do município. A supervisão dos trabalhos será da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), e o prazo de execução é de 360 dias corridos contados da emissão da ordem de serviço.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Rachel Botelho

FONTE: Estado de Minas

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