Suspeito de participação na morte de menina a tiros no Bela Aurora, em Juiz de Fora, é preso

18 jul 2023
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A ação policial foi desencadeada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte pela Polícia Militar. Crime aconteceu no início de maio deste ano, quando criminosos passaram de carro em uma rua e atiraram. Investigação segue em andamento na busca por mais envolvidos. Irmãs atingidas durante tiroteio em Juiz de Fora; mais nova morreu

Arquivo Pessoal

Um dos suspeitos de envolvimento na morte da menina Dharfiny Maria Teotônio, ocorrida em maio no Bairro Bela Aurora em Juiz de Fora, foi preso em uma ação policial em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18) pela Polícia Civil.

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De acordo com a corporação, a prisão do jovem de 22 anos foi feita durante uma ação desencadeada pela Polícia Militar (PM), que localizou o suspeito com mandado de prisão temporária em aberto em decorrência da investigação da Delegacia de Homicídios de Juiz de Fora.

Durante a ação policial ainda foi apreendido o veículo utilizado na data do crime e uma pistola calibre 9mm. As investigações seguem em curso sob sigilo e têm objetivo de identificar demais envolvidos. O crime teve como motivação a rivalidade entre grupos criminosos atuantes na cidade.

A Delegacia de Homicídios de Juiz de Fora representou junto à justiça pela prisão preventiva, para que o suspeito permaneça preso durante todo o processo.

O crime

No dia 11 de maio uma série de tiros assustou moradores do Bairro Bela Aurora, em Juiz de Fora. Na ocasião, Dharfiny Maria Teotônio, de 10 anos, morreu e a irmã dela ficou ferida. O g1 relembra o crime e atualiza como estão as investigações.

Veja o que se sabe até agora:

Onde e como aconteceu?

Quem são as vítimas?

Os suspeitos foram presos?

Como estão as investigações?

Comoção

1. Onde e como aconteceu?

No fim da tarde do dia 11 de maio, dois criminosos passaram pela Rua Jandira Limp Pinheiro em um carro preto e atiraram. As vítimas estavam em um trailer quando o crime aconteceu e, segundo testemunhas, cerca de 10 tiros foram ouvidos.

2. Quem são as vítimas?

Ao todo, foram quatro feridos e uma morte. As duas meninas atingidas eram irmãs e estavam na lanchonete do pai no momento dos disparos.

Lara Vitória Teotônio de Oliveira, 11 anos: baleada de raspão e recebeu alta no dia 12 de maio.

Dharfiny Maria Teotônio de Oliveira, 10 anos: morreu no dia 11 de maio logo após dar entrada na UPA Santa Luzia.

Além das irmãs, um jovem de 28 anos e um menino, de 11, ficaram feridos. O rapaz ficou internado no HPS e foi liberado. Já a criança foi levada para a Maternidade Terezinha de Jesus. A unidade não repassa informações dos pacientes.

Um segundo menino, de 10 anos, foi atingido por estilhaços, mas não deu entrada em nenhuma unidade de saúde da cidade.

3. Os suspeitos foram presos?

O jovem de 22 anos preso na ação policial em Contagem, de que trata esta reportagem, foi o primeiro dos envolvidos no caso a ser preso.

Como estão as investigações?

As investigações concluíram que o crime teve como motivação a rivalidade entre grupos criminosos relacionados ao tráfico de drogas na cidade. As apurações continuam com o objetivo de identificar outros envolvidos.

Comoção

O sepultamento de Dharfiny foi realizado na tarde do dia 12 de maio, no Cemitério Municipal. O caso chocou a cidade já que as meninas chegavam do colégio e pararam no trailer do pai.

À TV Integração, o pai das meninas contou que as filhas sempre estavam na lanchonete para dar um abraço nele e comer.

“Nessa hora ela [Dharfiny] estava indo para a capoeira e a outra estava chegando do colégio. Elas pararam ali para me dar um abraço, comer um pastel e de repente começou o tiroteio. Não deu tempo nem de correr, foram muitos tiros. A única atitude que tive foi entrar na frente delas e pedir para abaixar. O tiro devia ter pegado em mim. Não podia ter pego nas minhas crianças não”, contou o homem, que preferiu não ser identificado.

O pai contou, ainda, que chegou a pedir para as filhas se esconderem atrás de um freezer, mas provavelmente elas já tinham sido baleadas.

Dharfiny estava no 6º ano do Ensino Fundamental e participava do projeto “Abolição”, que oferece aulas de capoeira para crianças em situação de vulnerabilidade social.

Em reportagem exibida no MG1 no dia 4 de maio, no quadro Fala Comunidade, um vídeo mostra a menina dançando ao lado dos colegas. Relembre abaixo.

Fala Comunidade: quadro mostra projetos da periferia de Juiz de Fora

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FONTE: G1 Globo

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