Acusado de colocar fogo na ex-companheira é condenado a mais de 26 anos de prisão em Alfenas, MG

29 nov 2023
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Jefferson Aparecido de Oliveira foi condenado por feminicídio e homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. O homem acusado de jogar combustível e atear fogo na ex-companheira em Alfenas (MG) foi condenado a 26 anos e seis meses de prisão. O caso aconteceu em maio deste ano e a sentença foi divulgada nesta quarta-feira (29). A vítima morreu após ficar 25 dias internada.

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Após júri popular, Jefferson Aparecido de Oliveira foi condenado por feminicídio e homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

Elisângela Custódio teve 70% do corpo queimado e esperou transferência para hospital especializado por quase 20 dias. Entre Alfenas e em Belo Horizonte, ela ficou 25 dias internada, mas não resistiu.

Homem de 38 anos é preso após jogar combustível e atear fogo na companheira em Alfenas

Reprodução EPTV

O caso

Elisângela Custódio morreu no dia 31 de maio, no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. teve Ela teve 70% do corpo queimado pelo companheiro em Alfenas.

De acordo com denúncia do Ministério Público, Jefferson Aparecido de Oliveira não aceitava o fim do relacionamento com Elisangela Custódio.

O MP destacou que ele cometeu o crime mediante recurso que impossibilitou a defesa da mulher, com emprego de fogo e explosivo, “por razões da condição do sexo feminino, em contexto de violência doméstica e familiar”.

Segundo o MP, o denunciado tinha com a vítima um relacionamento amoroso desde meados de 2012, tendo com ela dois filhos, de 3 e quatro anos. Ele também possuía outra família constituída e outro filho, de cinco anos, com a outra mulher.

A denúncia do MP aponta que, nos dias que antecederam o crime, a vítima, após ter sofrido agressões físicas pelo seu então companheiro, manifestou o desejo de terminar a relação afetiva, o que gerou ameaças por parte do homem e, posteriormente, o levou a colocar em prática o plano de tirar a vida da mulher, o que ocorreu no dia 6 de maio.

Naquele dia, segundo o MP, ele aproveitou que a vítima tinha saído com as crianças e foi até um posto de combustível, comprou gasolina, retornou para a casa, localizada no Bairro Vista Alegre, com um galão e deixou o recipiente no quarto de um dos filhos.

A mulher teve 70% do corpo queimado e aguardou por quase 20 dias até conseguir ser transferida para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Ela foi levada ao hospital da capital mineira no dia 27 de maio, mas faleceu no dia 31 de maio.

Além disso, o MPMG aponta que o denunciado alterou o local do crime com o intuito de atrapalhar as investigações.

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FONTE: G1 Globo


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