Após liberação do IML, corpo de Sheilla Angelis será sepultado em Carmo do Cajuru

09 out 2023
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Polícia Civil informou neste domingo (8) que o corpo encontrado em Marilândia era de Sheila Angelis de Almeida. Sepultamento será realizado na terça-feira (10). Motorista de aplicativo foi assassinada em setembro

Facebook/Reprodução

Após a liberação do Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte, familiares de Sheilla Angelis de Almeida se deslocaram no fim da tarde desta segunda-feira (9) para buscar o corpo da motorista de aplicativo. O sepultamento deve ocorrer na manhã desta terça-feira (10) em Carmo do Cajuru, como informou a Funerária Jadapax.

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Neste domingo (8), a Polícia Civil confirmou que o corpo em estado avançado de decomposição encontrado em uma estrada vicinal de Marilândia, distrito de Itapecerica, é de Sheilla Angelis que desapareceu no dia 9 de setembro em Divinópolis.

A identificação foi realizada por meio de exame de odontologia legal, realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) André Roquete, em Belo Horizonte.

Na última quarta-feira (4), a polícia havia divulgado que o suspeito Rafael Monteiro de Sena – preso junto com a namorada, Letícia Joice de Oliveira, no Rio de Janeiro (RJ) – confessou que matou a motorista.

Sheilla foi agredida, estrangulada e ainda esfaqueada nas costas por Rafael.

"Ele tentou desmaiá-la com um golpe de asfixia, mas não conseguiu. Ele viu que no solo havia pedaços de telhas e bateu na cabeça dela. Ainda que sangrando, ela reagiu. Então ele volta no carro dela, pega uma corda e com o uso dela tentou enforcá-la, momento que ela desfaleceu. Ele corta a corda, e usa uma das partes para amarrar os punhos dela, com o outro pedaço ele amarra os braços dela ao corpo. Depois a colocou no porta-malas do próprio carro e desferiu quatro facadas nas costas delas", disse o delegado Wesley Costa.

Caso Sheilla: homem preso no RJ confessa ter matado motorista de aplicativo

Crime premeditado

Segundo o delegado, Rafael chegou a solicitar o serviço da motorista horas antes de cometer o crime.

“Ao meio-dia, o investigado ligou diversas vezes acionando o aplicativo tentando uma corrida, quando quem aceitou foi a Sheilla, ele realizou corrida. A princípio essa corrida tinha como objetivo estudar a vítima, como ela trabalhava, a eventual forma de abordagem dela para cometer o crime".

Após o termino do trajeto, Rafael então teria planejado chamar Sheilla novamente e usou um celular de outra pessoa para não deixar suspeitas que ligasse a ele.

"Por volta das 18h30, o suspeito estava na Praça do Santuário, onde procurou um adolescente e pediu o telefone dele emprestado para ligar com Sheilla. Ele solicitou uma nova corrida, inclusive, informando que seria o mesmo rapaz que havia feito a corrida ao meio-dia, com objetivo de ter a confiança dela, e utilizando telefone de terceiro para apagar qualquer registro que ligasse a ele", afirma o delegado.

Após matar a motorista, Rafael e a namorada dele abandonaram o corpo de Sheilla e seguiram para o Rio de Janeiro. Durante o trajeto, ele usou o cartão bancário dele para pagar alguns pedágios nas rodovias de Minas Gerais e tentou usar o cartão de Sheilla para pagar compras.

Polícia Civil detalha investigação do caso da motorista Sheilla Angelis

Luciany Oliveira/TV Integração

Ordem cronológica do desaparecimento de Sheilla Angelis

9 de setembro: Sheilla sumiu por volta das 18h, após fazer uma corrida no Bairro Campina Verde, com um veículo Fiat/Argo branco.

10 de setembro: O carro dela passa por Juiz de Fora. Foi registrada uma compra com o cartão de Sheilla em uma loja de conveniência em São João Del Rei, por volta das 00:30, e outra compra em uma cidade no estado do Rio de Janeiro.

11 de setembro: As buscas por Sheilla continuam. "Queremos encontrá-la e que ela esteja bem", disse Samyra Paloma, namorada da motorista, em entrevista à TV Integração.

12 de setembro: O delegado Flávio Tadeu Destro disse que o inquérito está em regime de prioridade e não descarta nenhuma linha de investigação. Ele também pediu que a população repasse qualquer informação relevante à polícia.

13 de setembro: Marina Almeida, prima de Sheilla, falou da angústia que ela e a família têm vivenciado nos últimos dias. "Estão sendo dias angustiantes. Quanto mais o tempo passa, mais a angústia aperta", contou.

15 de setembro: Familiares, amigos e colegas de trabalhos fizeram carreatas em Divinópolis como forma de cobrar respostas sobre o caso.

25 de setembro: Familiares e amigos realizaram uma nova manifestação como forma de cobrar respostas sobre o caso. O ato aconteceu em frente à Delegacia de Polícia Civil.

27 de setembro: Familiares reconheceram que o tênis encontrado próximo a um corpo em Marilândia, distrito de Itapecerica, era da motorista. No entanto, a confirmação da identificação do corpo será feita por meio de exame de DNA.

1º de outubro: Um casal foi preso no Rio de Janeiro suspeito do desaparecimento da motorista. Os dois estavam no carro de Sheilla.

4 de outubro: Suspeito preso no RJ confessou que matou a motorista.

8 de outubro: Polícia Civil confirma que corpo encontrado em estrada vicinal é de Sheilla.

DESAPARECIMENTO DE SHEILLA ALMEIDA

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FONTE: G1 Globo


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