Conselho do Twitter recomenda acionistas a aprovarem compra do aplicativo por Elon Musk

23 jun 2022
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Conselheiros enviaram um documento à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA para que a venda por US$ 44 bilhões fosse aprovada. Elon Musk

Reuters

O conselho do Twitter recomendou por unanimidade que os acionistas aprovem a proposta de venda de US$ 44 bilhões da empresa para o bilionário e CEO da Tesla, Elon Musk, de acordo com um documento divulgado nesta terça-feira (21) pelo Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado financeiro americano.

No documento, que foi encaminhado para os investidores e à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, os conselheiros da administração afirmam que recomendam a favor do acordo de fusão.

"Após considerar os fatores descritos mais detalhadamente na declaração de procuração anexa, por unanimidade: (1) determinou que o acordo de fusão é aconselhável e que a fusão e as demais transações contempladas pelo acordo de fusão são justas, aconselháveis ​​e no melhores interesses do Twitter e seus acionistas".

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Ainda conforme o conselho, se o negócio fosse fechado com Musk, os investidores da empresa embolsariam lucros.

"Se a fusão for concluída, você terá direito a receber US$ 54,20 em dinheiro, sem juros e sujeito a quaisquer impostos retidos na fonte aplicáveis, para cada ação de nossas ações ordinárias de sua propriedade (a menos que tenha exercido adequadamente seus direitos de retirada)".

"Esse valor constitui um prêmio de aproximadamente 38% em relação ao preço de fechamento de nossas ações ordinárias em 1º de abril de 2022, que foi o último dia de negociação completo antes de Musk divulgar sua participação de aproximadamente 9% no Twitter", afirma o documento.

Musk reiterou seu desejo de avançar com a aquisição na semana passada durante uma reunião virtual com funcionários do Twitter, embora as ações do aplicativo permaneçam muito abaixo de seu preço de oferta, sinalizando dúvidas consideráveis ​​de que isso aconteça.

Nesta terça-feira, no Fórum Econômico do Qatar, o bilionário listou a aprovação do acordo pelos acionistas como um dos vários “assuntos não resolvidos” relacionados ao acordo do Twitter.


FONTE: G1 Globo


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