Polícia Militar de São Paulo liberta dois homens que caíram no golpe do aplicativo de relacionamento

17 nov 2022
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Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o golpe já corresponde a seis de cada 10 sequestros praticados na cidade de São Paulo. Só este ano, são 45 casos registrados. Polícia Militar libertou dois homens que foram vítimas do "Golpe do aplicativo".

Reprodução/TV Globo

A polícia libertou do cativeiro dois homens que caíram no golpe do aplicativo de relacionamento em São Paulo. Mais da metade das vítimas de sequestro na capital paulista sofreu esse tipo de golpe – as vítimas marcam o encontro e na hora que chegam no local, são surpreendidas por criminosos.

Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o chamado "Golpe do aplicativo" já corresponde a seis a cada 10 sequestros praticados na cidade de São Paulo.

Só este ano, são 45 casos registrados, todos com o mesmo padrão: os bandidos encontram vítimas em aplicativos e fazem contato usando fotos de mulheres jovens, roubadas na internet.

A maioria dessas vítimas é formada por homens, moradores de bairros de classe alta, recém-separados, viúvos e até casados.

Denúncia

Os sequestros chegaram ao fim após uma denúncia que levou a polícia a fazer buscas na região. Os policiais encontraram um suspeito dirigindo o carro de luxo de uma das vítimas.

"Fizemos a abordagem e o indivíduo de pronto já confessou que estaria com a vítima na Rua Por do Sol, em meio ao matagal", disse o sargento da Polícia Militar, Jean Lucas Guarnieri.

A caminho do cativeiro, os PMs encontraram um dos reféns – um homem de 59 anos que estava sendo levado por dois criminosos.

Os sequestradores fugiram, mas em outro cativeiro, na mesma região, os policiais encontraram a segunda vítima – um homem de 43 anos.

"Estava amarrado. Na hora que percebeu que era a Polícia Militar, começou a pedir socorro", relembrou o sargento.

A polícia fechou uma das entradas da comunidade, à procura dos integrantes da quadrilha. Mas só prendeu o que dirigia o carro.

Os bandidos fizeram transferências bancárias com os celulares das vítimas.

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FONTE: G1 Globo


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