Turbulência econômica faz Microsoft congelar salários de funcionários, diz agência

12 maio 2023
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Segundo o presidente-executivo da empresa, a medida é necessária para que eles possam gerar 'rendimento suficiente' com inteligência artificial. Satya Nadella, CEO da Microsoft, em 27 de fevereiro de 2019

Tobias SCHWARZ/AFP

A Microsoft resolveu apertar o cinto e congelar os salários de todos os funcionários em tempo integral este ano em meio a incertezas na economia global, segundo a agência Bloomberg.

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Em um memorando interno, o presidente-executivo da empresa, Satya Nadella, afirmou que a medida é necessária para que a dona do Windows possa gerar "rendimento suficiente" em suas apostas com inteligência artificial.

"Este ano, as condições econômicas são muito diferentes em muitas dimensões, incluindo a demanda dos clientes, o mercado de trabalho e os investimentos necessários para o próximo ciclo de inovação", escreveu Nadella.

Apesar do congelamento, o executivo afirma que a companhia considera aumentar taxas para os trabalhadores horistas, além de assegurar um programa de bônus e premiações por ações realizadas.

Microsoft também fez demissão em massa

No início do ano, a Microsoft havia anunciado a demissão de 10 mil trabalhadores até o final do terceiro trimestre do ano fiscal de 2023, que acontece entre abril e junho. O corte representa cerca de 5% da base total de funcionários, disse a empresa.

As "big techs", como são conhecidas Apple, Microsoft, Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp), Alphabet (dona do Google) e Amazon — vivem um mau momento.

Para começar a entender a situação delas, é preciso levar em conta as altas seguidas na taxa de juros nos últimos meses, nos Estados Unidos, para conter a inflação.

Além de impactar nas vendas, o cenário tem feito empresas diminuírem gastos com publicidade, o que afeta em cheio as gigantes da tecnologia que dependem de anúncios.

No caso da Microsoft, a companhia lida com uma queda no mercado de computadores pessoais depois de um boom nos primeiros anos da pandemia.

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FONTE: G1 Globo


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