Acusada de raptar e viajar mais de 800 km com bebê até Muriaé dá entrada em presídio de Juiz de Fora

04 out 2023
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Mulher de 47 anos foi transferida para Penitenciária José Edson Cavalieri nesta quarta-feira (4). Ao marido, ela alegou ter feito parto em Belo Horizonte. Penitenciária José Edson Cavalieri, em Juiz de Fora

ALMG/Divulgação

Está presa na Penitenciária José Edson Cavalieri, em Juiz de Fora, a mulher de 47 anos, acusada de raptar uma bebê em Uberlândia e viajar de forma irregular com mais de 850 km com a criança até Muriaé

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O caso foi descoberto depois que a mãe da criança foi até uma delegacia de Uberlândia denunciar que a recém-nascida havia sumido. Ela explicou que doaria a bebê para uma mulher, que teria feito contato pelas redes sociais, mas depois desistiu da ideia.

"Saímos do hospital depois que eu tive a bebê. Manifestei para ela que eu já que não queria dar em adoção, que eu queria cuidar da minha filha. Ela ficou abalada, ficou chorando, pediu para eu dar um tempo de despedida para ela, já que ela não ia ficar com a criança e ela ficou iludida", completou a mãe.

A mãe da bebê tem outros três filhos e disse que não tinha condições financeiras para ficar com a criança, já que é estrangeira e havia se mudado da Venezuela para o Triângulo Mineiro recentemente.

Segundo o Hospital de Clínicas de Uberlândia (HC-UFU), a mãe deu entrada na unidade de saúde no dia 26 de setembro para o parto, teve alta dois dias depois e saiu do local com o documento de nascido vivo. Pelas informações do HC-UFU, a criança nasceu no dia 27 de setembro.

Versão apresentada pela mulher presa

A acusada de raptar a criança negou aos militares ter cometido o crime e afirmou ser mãe da bebê. Na versão apresentada à PM e ao marido, ela disse que ficou grávida, mas precisou ficar internada em Belo Horizonte, pois a criança nasceu prematura.

Na versão dela, a criança teria três meses de vida. No entanto, parte do cordão umbilical foi encontrado no corpo da bebê.

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O marido contou que não sabia do sequestro, pois acreditou que a esposa estava grávida, uma vez que ela mostrou imagens de uma ultrassonografia e disse que iria ter a neném na capital por sofrer de pressão alta.

O Conselho Tutelar foi acionado e, em seguida, a criança foi encaminhada para uma casa de acolhimento de Muriaé.

A Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Muriaé informou que o caso tramita em Segredo de Justiça. "Todos os esforços serão envidados para que a questão seja resolvida da melhor forma e o mais breve possível, atentando-se aos direitos e ao melhor interesse da criança", disse a resposta enviada ao g1.

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FONTE: G1 Globo

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