Allan dos Santos divulga canal no YouTube após ter perfil derrubado por ordem do STF
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Blogueiro teve suas contas bloqueadas em redes sociais e prisão preventiva decretada em outubro do ano passado. Foragido, bolsonarista voltou a postar vídeos na plataforma no último domingo (8). Blogueiro Allan dos Santos é dono do canal 'Terça Livre' e foi alvo de operação da PF no inquérito das fake news
Mateus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos voltou a divulgar um canal no YouTube após ter tido suas contas bloqueadas em outubro de 2021 por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Desde o domingo (8), Santos postou apenas três conteúdos na plataforma de vídeos. Nos posts, o fundador do canal "Terça Livre" pede doações para os seguidores. WHATSAPP COMUNIDADES: recurso de megagrupos só chegará ao Brasil após as eleições Como usar o assistente do TSE no WhatsApp contra fake news sobre eleições O canal foi divulgado nas redes sociais listadas no site de Santos e em um post no próprio site. Até o fechamento desta reportagem, o canal contabilizava mais de 12 mil inscritos no YouTube. Em fevereiro, Santos já havia voltado ao Instagram — a conta segue ativa e conta com mais de 76 mil seguidores. Ele é foragido da Justiça brasileira (saiba mais). O g1 questionou o YouTube sobre a autoria da página e se a criação do novo canal configura descumprimento da ordem judicial de outubro do ano passado, mas não obteve resposta até a última atualização dessa reportagem. O STF afirmou que não vai comentar o caso. Investigação por fake news O blogueiro é investigado em dois inquéritos no STF que apuram disseminação de fake news, ameaças a autoridades e atuação de uma milícia digital que ataca as instituições. Em outubro de 2021, o blogueiro teve dois perfis no Twitter, um perfil no Instagram e um canal do YouTube removidos. Na ordem judicial, Moraes também pediu a prisão preventiva e o início de um processo de extradição do blogueiro. Allan dos Santos deixou o Brasil após ser alvo de operações e teria entrado nos Estados Unidos em julho de 2021.
